Fique de olho em quais imunizantes são precisos caso você vá viajar
O planejamento da viagem é um bom momento de você tirar a carteirinha de vacinação do fundo da gaveta.
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Dados do Conselho Europeu de Assessoria em Saúde de Viagem indicam que 40 por cento das pessoas que vão viajar chegam a procurar orientação de profissionais de saúde antes de embarcar no avião ou pegar a estrada. O problema é que 20 por cento só marcam consultas com o médico quando falta menos de 14 dias para fazer as malas. E, pior ainda: menos de 10 por cento estão com a carteirinha de vacinação atualizada.
O ideal é que se faça a visita ao especialista com mais de um mês de antecedência para conseguir se organizar e tomar as doses dos imunizantes que estão faltando. Já alguns deles levam semanas para gerar a proteção desejada.
Mas, mesmo que você não tenha esse tempo todo, ainda vale a pena ir ao médico:
“Temos que avaliar a duração da viagem e a necessidade de tomar doses múltiplas dentro de um determinado intervalo de tempo, além de levar em conta o destino e a atividade que o paciente vai realizar”, lista a infectologista Flávia Bravo, presidente da regional carioca da Sociedade Brasileira de Imunizações.
A principal moléstia infecciosa que atinge os viajantes é a diarreia, causada por micro-organismos que estão na água ou nos alimentos. Infelizmente, ainda não há vacina que a previna.
Na sequência da lista, vêm as hepatites A e B e a febre tifoide – todas elas possuem vacinas. Enquanto as duas primeiras enfermidades exigem um imunizante em qualquer momento da vida, a picada contra a febre tifóide só é necessária quando o passeio tem como destino final locais que reportam casos da doença. Índia, a parte Ocidental da África e o Peru estão entre eles.
Outra vacina que não pode ficar de fora da relação é a meningocócica ACWY, que nos protege de vários tipos de meningite. Ela faz parte dos calendários da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Sociedade Brasileira de Pediatria, porém só está disponível na rede privada.
Há ainda aquelas vacinas que são obrigatórias para entrar em determinados países. É o caso da febre amarela. A falta de um certificado de imunização contra a infecção transmitida pela picada de um mosquito pode até mesmo impedir o carimbo no passaporte.
O planejamento da viagem é um bom momento de você tirar a carteirinha de vacinação do fundo da gaveta. “Está aí uma excelente ocasião para conversar com seu médico e colocar as doses dos imunizantes em dia”, lembra Flávia.
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Escrito por Redação
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