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Flávio Bolsonaro e Joice Hasselmann saem em defesa de Maia após atritos

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S?O PAULO/BRAS?LIA (Reuters) - Em uma tentativa de amenizar os ?nimos com o presidente da C?mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o senador Fl?vio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, e a l?der do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), sa?ram em defesa de Maia nesta sexta-feira, depois de outro filho do presidente, Carlos, criticar o presidente da C?mara nas redes sociais.

Fl?vio foi ?s redes sociais para elogiar Maia (DEM-RJ), e defender que a reforma da Previd?ncia seja 'a ?nica frente de batalha' do governo do pai no momento.

'Presidente da C?mara Rodrigo Maia ? fundamental na articula??o para aprovar a Nova Previd?ncia e projetos de combate ao crime. Assim como n?s, est? engajado em fazer o Brasil dar certo!', escreveu Fl?vio em sua conta no Twitter.

Cerca de uma hora depois ele voltou ? rede social.

'A governabilidade durante os 4 anos de governo est? diretamente ligada ? aprova??o da Nova Previd?ncia. Essa ? a ?nica frente de batalha que deve ser aberta no momento, todas as outras atrapalham o Brasil', escreveu.

No fim da tarde, depois de se reunir com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e depois com o pr?prio Maia, a l?der do governo no Congresso admitiu que o presidente da C?mara estava incomodado e que as cr?ticas nas redes sociais --sem citar Carlos Bolsonaro-- causavam 'ru?do'.

Depois de conversar com o presidente da C?mara, Joice disse que a quest?o est? sendo 'alinhada' e que o governo e Maia n?o est?o no 'ponto do div?rcio', mas de 'reatar a rela??o'.

'Creio que Maia n?o desistir? da aprova??o da Previd?ncia, ele ? uma das pe?as mais importantes. Eu estou conversando com ele. Vamos pacificar isso', afirmou. 'O que temos de fazer agora ? baixar a temperatura e conversar.'

Maia tem demonstrado descontentamento com declara??es contra ele feitas em redes sociais por Carlos Bolsonaro, ap?s atritos com o ministro da Justi?a e Seguran?a P?blica, S?rgio Moro, por causa da tramita??o de seu pacote anticrime.

At? ent?o principal articulador da reforma da Previd?ncia, o presidente da C?mara j? vinha mostrando descontentamento ao cobrar a articula??o do governo com alguns alertas.

Mais cedo, tamb?m em um esfor?o para aliviar a tens?o do momento, o presidente em exerc?cio, Hamilton Mour?o, disse em entrevista ? R?dio Ga?cha que as redes sociais n?o expressam a opini?o do governo e defendeu a constru??o de pontes com Maia. [nL1N2190UN]

'Se por acaso o presidente Rodrigo ficou incomodado com isso, compete a n?s do governo lan?armos a? as pontes e conversarmos com ele', disse Mour?o, que exerce a Presid?ncia da Rep?blica em fun??o da viagem de Bolsonaro ao Chile.

'Rede social n?o tem nada a ver com a opini?o que todos n?s membros do governo, do Executivo, temos sobre ele como presidente de uma das Casas do Legislativo', afirmou. 'Eu considero particularmente o deputado Rodrigo Maia um apoiador incondicional das principais ideias que n?s temos e conto, assim como todos n?s do governo, com o apoio dele.'

Em meio a pol?mica, e a not?cias publicadas na imprensa de que deixaria a articula??o pela aprova??o da reforma da Previd?ncia, Maia respondeu no Twitter uma mensagem da deputada estadual paulista Jana?na Paschoal (PSL) e afirmou que seguir? defendendo a reforma.

As mudan?as previdenci?rias t?m sido apontadas por Bolsonaro, em declara??es p?blicas, pela equipe econ?mica e por agentes econ?micos como crucial para o reequil?brio das contas p?blicas para abrir caminho para a retomada do crescimento da economia.

A Proposta de Emenda ? Constitui??o (PEC) da reforma dos servidores civis e dos trabalhadores da iniciativa privada, no entanto, n?o tem sequer um relator na Comiss?o de Constitui??o e Justi?a (CCJ) da C?mara, que deve analisar sua admissibilidade antes de a mat?ria ser encaminhada para uma comiss?o especial que analisar? o m?rito da medida. S? ent?o a PEC poder? ir a vota??o no plen?rio da C?mara, onde precisar? dos votos de 308 dos 513 deputados em dois turnos de vota??o para ser aprovada.

Depois disso ela ainda precisar? ser aprovada pelo Senado.

(Por Eduardo Sim?es, em S?o Paulo, e Lisandra Paraguassu, em Bras?lia)

Escrito por Redação

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