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Gasolina da Petrobras vai a recorde nas refinarias; analista vê alta no diesel

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Por Jos? Roberto Gomes

S?O PAULO (Reuters) - O pre?o m?dio da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias ser? elevado ao maior patamar da era de reajustes di?rios na quinta-feira, com a empresa adotando sua pol?tica que segue cota??es do mercado internacional e as oscila??es do c?mbio.

J? a cota??o do diesel, congelada desde junho por conta dos subs?dios oferecidos pelo governo ap?s a paralisa??o dos caminhoneiros, ser? alterada com a aplica??o de uma nova f?rmula a partir de 1? de setembro. O pre?o do combust?vel na refinaria poderia subir cerca de 10 por cento, segundo um analista ouvido pela Reuters.

Conforme informado no site da estatal, o pre?o da gasolina ir? a 2,1079 reais por litro na quinta-feira, alta de 1,20 por cento ante o registrado atualmente.

Com isso, a valoriza??o da gasolina na refinaria em agosto chegar? a 7,10 por cento. Desde o in?cio da sistem?tica de oscila??es di?rias, h? pouco mais de um ano, o ganho ? superior a 50 por cento, de acordo com c?lculos da Reuters com base em n?meros da Petrobras.

A disparada no valor da gasolina ocorre em meio ? firmeza das refer?ncias internacionais do petr?leo e ? aprecia??o de quase 10 por cento do d?lar ante o real em agosto, fatores estes utilizados pela petroleira em sua pol?tica de forma??o de pre?os de combust?veis.

Para o diretor da consultoria Val?ncio, especializada em combust?veis, Bruno Val?ncio, os ganhos recentes se d?o mesmo em raz?o do c?mbio.

'Em agosto, o d?lar teve um forte aumento e ? realmente este o impacto que a gente tem nas ?ltimas semanas', afirmou ele, que v? a gasolina mantendo uma paridade 'correta' com o exterior.

Procurada para comentar o assunto, a estatal disse que o motivo dos reajustes, 'para cima ou para baixo', ? o mesmo dos anteriores e faz parte da pol?tica de pre?os da Petrobras, 'que reflete os movimentos do mercado internacional e c?mbio, seguindo a l?gica aplic?vel a commodities comercializadas em economias abertas'.

A estatal disse ainda que o reajuste da gasolina n?o tem 'nenhuma rela??o com o incidente ocorrido na Replan', principal refinaria da Petrobras, em Paul?nia (SP), que sofreu uma explos?o em 20 de agosto e ainda n?o retomou as atividades.

J? o analista disse n?o ver a Petrobras elevando o pre?o da gasolina para compensar eventualmente uma perda relacionada ao diesel, cujo pre?o est? congelado.

Em campanhas recentes, a companhia vinha destacando que o pre?o da gasolina por ela praticado representava cerca de um ter?o do valor final nas bombas dos postos, sobre o qual incidem tributos e ? formado conforme estrat?gia de distribuidores e revendedores.

Um eventual repasse dessa valoriza??o encareceria a gasolina nas bombas e tornaria o etanol hidratado, seu concorrente direto, ainda mais competitivo. Nos ?ltimos meses, as vendas do biocombust?vel v?m se mantendo em n?veis elevados ou mesmo atingindo recordes.

DIESEL

A pol?tica de reajustes da Petrobras esteve no cerne dos protestos de caminhoneiros de maio, uma vez que o diesel, combust?vel mais consumido do pa?s, atingiu patamares recordes pouco antes das manifesta??es.

Desde junho, o diesel est? com seu valor congelado nas refinarias, a 2,0316 reais por litro, uma vez que a Petrobras participa de um programa de subven??o institu?do pelo governo como forma de atender as reivindica??es dos caminhoneiros.

Os pagamentos dos subs?dios ao diesel, contudo, ainda n?o foram aprovados pela reguladora ANP para a Petrobras.

Mas a partir de 1? de setembro o produto voltar? a sofrer reajustes. As oscila??es ocorrer?o a cada 30 dias, tendo por base um pre?o de refer?ncia estabelecido pela reguladora ANP, que definiu uma nova metodologia nesta semana.

'A tend?ncia ? que se tenha um reajuste de 10 a 11 por cento', calculou Val?ncio.

Na v?spera, analistas do banco UBS escreveram em relat?rio que a explos?o na Replan ocorre em um momento ruim para a Petrobras, que est? tendo de importar mais diesel para compensar a parada da refinaria.

Com os pre?os internacionais em alta, a f?rmula para os subs?dios n?o tem sido suficiente para garantir a paridade de importa??o e uma margem para os agentes do mercado dom?stico e importadores, mesmo ap?s mudan?as anunciadas pela reguladora ANP na segunda-feira, de acordo com o relat?rio do UBS.

A Petrobras disse nesta semana que vai comprar 1,5 milh?o de barris de diesel no exterior para abastecer o mercado dom?stico.

(Por Jos? Roberto Gomes)

Escrito por Redação

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