Ghosn tem nova ordem de prisão por suspeita de empurrar prejuízo de US$16,6 mi para Nissan

Por Kiyoshi Takenaka

T?QUIO (Reuters) - Procuradores japoneses apresentaram um novo pedido de pris?o para o ex-presidente do conselho de administra??o da Nissan Carlos Ghosn, nesta sexta-feira, por suspeita de ter empurrado para a Nissan um preju?zo de 16,6 milh?es de d?lares em investimentos particulares, minimizando as chances de o executivo ser solto sob pagamento de fian?a.

Os procuradores tamb?m fizeram buscas na resid?ncia de Ghosn em T?quio nesta sexta-feira, de acordo com a emissora TV Asahi.

O novo acontecimento em uma saga que abalou a ind?stria automobil?stica global, em especial a alian?a da Nissan com a francesa Renault, ocorre um dia ap?s um tribunal de T?quio ter rejeitado um pedido dos procuradores para renovar a pris?o de Ghosn.

A decis?o do tribunal havia aberto a possibilidade de o empres?rio ser solto nesta sexta-feira sob pagamento de fian?a, mas a nova ordem de pris?o significa que ele deve permanecer detido em T?quio por pelo menos mais 10 dias.

Ghosn est? preso desde o m?s passado, inicialmente por suspeita de fraude fiscal.

O advogado do executivo, Motonari Otsuru, n?o estava dispon?vel para comentar a decis?o desta sexta-feira.

Segundo a emissora p?blica japonesa NHK, o ex-chefe da Nissan prometeu restaurar seu nome no tribunal ap?s um m?s na deten??o.

'As coisas como est?o s?o absolutamente inaceit?veis', teria dito Ghosn ao seu advogado. 'Eu quero ter minha posi??o ouvida e restaurar minha honra no tribunal.'

Foi o primeiro coment?rio de Ghosn desde sua pris?o em 19 de novembro por supostamente omitir cerca de metade de seu rendimento em um per?odo de cinco anos a partir de 2010. Ele foi posteriormente acusado por supostamente cometer o mesmo crime nos ?ltimos tr?s anos.

(Reportagem de Kiyoshi Takenaka, Ritsuko Ando, Tim Kelly, Linda Sieg e Malcolm Foster; Reportagem adicional de Gilles Guillaume em Paris)