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Governo corta projeção para PIB em 2019 pela metade, a +0,81%

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O governo cortou nesta sexta-feira sua proje??o para o crescimento da economia este ano a 0,81%, sobre 1,6% anteriormente, chamando aten??o para a lentid?o da economia em fun??o de choques e com os investimentos em compasso de espera pela reforma da Previd?ncia, conforme nova grade de par?metros macroecon?micos divulgada pelo Minist?rio da Economia.

Com isso, a estimativa para o PIB ficou em linha com o n?mero calculado pelo mercado, que vem sendo reduzido semana a semana. No ?ltimo boletim Focus, feito pelo BC junto a uma centena de economistas, a expectativa era de alta de 0,82% para a atividade neste ano.

No curto prazo, a secretaria de Pol?tica Econ?mica (SPE) do Minist?rio da Economia assinalou ainda que prev? uma eleva??o de 0,3% no segundo trimestre sobre o trimestre anterior, com ajuste sazonal, num reflexo da frustra??o das estimativas em rela??o aos dados mensais efetivamente divulgados.

'A confian?a de empres?rios e consumidores tem se reduzido em rela??o ao in?cio do ano, dada a demora na retomada. A produ??o industrial apresentou ritmo pr?ximo de zero em abril e maio, com recuo da ind?stria extrativa e menor ritmo dos ramos de transforma??o', disse a SPE, salientando que a trag?dia de Brumadinho respondeu, nas suas contas, por cerca de um ter?o da queda da ind?stria at? o momento.

'Os servi?os mostram recupera??o lenta devido a dificuldades de empresas e de fam?lias. Quanto ? agropecu?ria, nota-se alguma recupera??o da safra de gr?os', acrescentou a pasta, ap?s destacar que a expectativa com a reforma previdenci?ria postergou investimentos planejados, de forma a reduzir o crescimento da atividade no primeiro semestre.

Para 2020, o governo tamb?m diminuiu sua expectativa para o PIB a um crescimento de 2,2%, sobre patamar de 2,6% divulgado no ?ltimo relat?rio de receitas e despesas, de maio. J? para 2021 e 2022 a expans?o esperada manteve-se em 2,5%.

'A redu??o do crescimento da atividade em 2020 se deve substancialmente ao efeito base, ou seja, o menor patamar do PIB neste ano afetar? o desempenho do PIB em 2020, mesmo crescendo a taxa de 2,5% anualizada em m?dia no pr?ximo ano', disse a SPE.

Em nota, a secretaria ressaltou que seus c?lculos n?o incorporam 'por completo' os efeitos da aprova??o da reforma da Previd?ncia e de novas medidas que beneficiar?o a economia.

O governo tamb?m reviu a proje??o para a infla??o medida pelo IPCA a 3,8% em 2019, sobre 4,1% na estimativa com data-base em 10 de maio, e uma expectativa de 3,8% do mercado, segundo o Focus.

Os n?meros embasar?o a confec??o do pr?ximo relat?rio de receitas e despesas, que ser? publicado at? o dia 22.

O secret?rio especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, j? adiantou no in?cio desta semana que, com um PIB mais modesto, as receitas estimadas para o ano devem cair, pressionando o governo a adotar um novo contingenciamento nos gastos para seguir cumprindo a meta de d?ficit prim?rio de 139 bilh?es de reais.

Rodrigues frisou, contudo, que a equipe econ?mica estava trabalhando com medidas para diminuir essa necessidade, incluindo iniciativas tribut?rias e associadas a fundos.

Escrito por Redação

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