Governo da França desafia sindicatos com reforma da Previdência
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Por Dominique Vidalon
PARIS (Reuters) - O primeiro-ministro da Fran?a, Edouard Philippe, disse nesta quarta-feira que os franceses precisar?o trabalhar mais dois anos para obter uma aposentadoria completa, provocando uma resposta hostil dos sindicatos, que disseram que intensificar?o greves para for?ar uma mudan?a na proposta.
Em um discurso realizado ap?s dias de protestos e greves nas ruas das principais cidades do pa?s contra a mudan?a, Philippe apresentou uma proposta de reforma da Previd?ncia que, segundo ele, tornar? o sistema mais justo e amenizar? o d?ficit no Or?amento.
'Chegou a hora de construir um sistema previdenci?rio universal', disse Philippe em um discurso muito esperado. 'Estou determinado a aprovar essa reforma porque acredito que seja justa'.
Desafiando a ira dos sindicatos, Philippe disse que a Fran?a substituir? um sistema complicado de mais de 42 planos financiados pelo Estado por um sistema universal baseado em pontos, que ser? aplicado a quem entrar no mercado de trabalho pela primeira vez em 2022.
O premi? demonstrou certa flexibilidade junto aos sindicatos, anunciando que qualquer pessoa que esteja a 17 anos de se aposentar ficar? isenta das mudan?as -- um per?odo mais longo do que os 5 anos inicialmente previstos.
Tamb?m foi anunciado que vai haver uma aposentadoria m?nima de 1.000 euros por m?s para quem trabalhou uma carreira completa.
A reforma da Previd?ncia da Fran?a, pa?s que atualmente oferece alguns dos benef?cios mais generosos do mundo industrializado, provou ser uma tarefa trai?oeira para governos anteriores.
O atual presidente, Emmanuel Macron, e seu governo esperam implementar benef?cios tang?veis com um sistema universal baseado em pontos para dividir aqueles sob o novo regime dos que se recusam a abdicar dos antigos privil?gios, alguns deles de s?culos atr?s, de acordo com analistas.
Escrito por Reuters
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