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Governo estuda aporte de R$20 bi em fundo garantidor para crédito a médias empresas, dizem fontes

Placeholder - loading - 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O governo estuda um aporte de 20 bilh?es de reais do Tesouro no Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ?mico e Social (BNDES) para impulsionar o cr?dito a m?dias empresas em meio ? crise do coronav?rus, mas aguarda o desfecho das negocia??es sobre aux?lio a Estados para saber quanto efetivamente poder? comprometer, disseram tr?s fontes com conhecimento do assunto.

Com a medida, o governo espera chegar a alguns setores que ainda n?o receberam ajuda e est?o sendo fortemente atingidos pela paralisa??o das atividades, como empresas de turismo e redes de bares e restaurantes de porte m?dio, por exemplo.

Para cada 1 real colocado no fundo, a conta ? que o cr?dito ? alavancado em 5 reais. Com uma inje??o de recursos desse porte no FGI, a expectativa ? que 100 bilh?es de reais sejam ofertados pelas institui??es financeiras a essas companhias, que t?m enfrentado dificuldades em tomar empr?stimos diante do aumento da avers?o a risco pelos bancos, que temem inadimpl?ncia ? frente.

Hoje, o FGI tem cerca de 1,2 bilh?o de reais em caixa e a medida em an?lise do governo prev? a flexibiliza??o de suas regras para empr?stimos.

Atualmente, o fundo garante at? 80% do valor da opera??o. A equipe econ?mica estuda como chegar a at? 95% desse valor dependendo do tamanho da empresa --quanto menor o neg?cio, maior a garantia pelo governo, para que o cr?dito possa fluir especialmente aos que enfrentam hoje maior dificuldade de contrat?-lo.

'Como est? tramitando no Congresso a quest?o de ajuda aos subnacionais, financiamento a Estados e munic?pios, o Tesouro precisa entender qual vai ser o tamanho da conta pra ele (antes de tomar a decis?o)', disse uma das fontes.

Nesta segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), justamente para tratar do projeto de ajuda a governadores e prefeitos.

O texto sobre o tema que foi aprovado na C?mara previa compensa??o integral pela Uni?o, por seis meses, de todas as receitas perdidas com ICMS (imposto estadual) e ISS (municipal), o que foi considerado um cheque em branco pelo ministro Paulo Guedes.

A conta foi estimada em mais de 80 bilh?es de reais considerando um recuo de 30% com os tributos, mas como o comportamento da arrecada??o est? envolto em incertezas, na pr?tica o Tesouro teria que arcar com o repasse independentemente do seu tamanho ? frente.

Em uma contraproposta, a equipe de Guedes sugeriu a transfer?ncia direta de 40 bilh?es de reais para uma janela de tr?s meses.

Nesta tarde, o Minist?rio da Economia prometeu 'para breve' detalhes do novo programa via FGI e disse que o governo ainda est? estudando se o limite de faturamento das empresas que poder?o usufruir da garantia ser? de 10 milh?es de reais ou 300 milh?es de reais.

Para as grandes empresas, com faturamento acima de 300 milh?es de reais ao ano, um sindicato de bancos --coordenado pelo BNDES e formado por Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Ita?-- est? trabalhando na estrutura??o de solu??es privadas de socorro, com o apoio do setor p?blico. Inicialmente, ser?o contempladas empresas do setor de avia??o, automotivo, varejo n?o aliment?cio, sucroalcooleiro e de energia el?trica.

Escrito por Reuters

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