Guardia reforça necessidade de reformas e defende abertura do mercado brasileiro
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S?O PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, refor?ou nesta quarta-feira a necessidade de o Brasil seguir no caminho das reformas fiscais, destacadamente a da Previd?ncia devido ao aumento da despesas, al?m de defender uma maior abertura do mercado do pa?s.
'Para o pa?s continuar crescendo, ? necess?rio enfrentar a quest?o do desequil?brio fiscal. A despesa est? em uma trajet?ria insustent?vel e vem acelerando desde 2010. Os causadores desse crescimento s?o benef?cios previdenci?rios e despesas obrigat?rias, por isso, a reforma da Previd?ncia ? urgente na discuss?o sobre ajuste desse d?ficit', afirmou Guardia durante evento em S?o Paulo.
O ministro voltou a argumentar que a implementa??o de um sistema de capitaliza??o n?o resolve o problema atual da Previd?ncia, destacando que v? a oportunidade de colocar o tema em vota??o em novembro se o novo presidente eleito em outubro concordar.
'Temos que falar de equidade de regras, idade m?nima e uma regra de transi??o. O que me preocupa ? quando desviamos deste tema e come?amos a falar de sistema de capitaliza??o, porque esse caminho tende a agravar a situa??o fiscal', completou Guardia.
A manuten??o do teto de gastos ? outro ponto necess?rio para o pa?s prosseguir no caminho do ajuste gradual e do equil?brio fiscal, mas para tanto ? preciso 'encarar com seriedade essa quest?o', disse o ministro.
As afirma??es foram dadas no momento em que as principais candidaturas ? Presid?ncia s?o questionadas sobre como equilibrar o desajuste das contas p?blicas. ? Reuters, a campanha de Ciro Gomes (PDT) disse ser a favor de controle dos gastos, mas sem incluir na regra do teto as despesas com investimentos. Tamb?m se posicionaram contra a atual regra do teto as campanhas de Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT).
J? os assessores econ?micos de Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) indicaram ser favor?veis ? manuten??o do mecanismo que limita o crescimento dos gastos do governo ? infla??o do ano anterior.
ABERTURA
Guardia defendeu ainda uma maior abertura de mercado do Brasil, por meio de arranjos de acordos internacionais para reduzir os custos de fazer neg?cios no pa?s.
'N?s temos que sair do modelo de que todo o investimento em infraestrutura tem que vir de bancos p?blicos porque essa ? uma situa??o insustent?vel. Alguns setores v?o sofrer com esse processo, mas a abertura do mercado brasileiro ? importante porque hoje o pa?s ainda ? muito fechado', disse.
Sobre a quest?o tribut?ria, o ministro destacou que o Brasil n?o tem hoje como abrir m?o da receita, e em meio a isso o governo est? trabalhando na reforma do PIS/Cofins e do ICMS.
'Estamos tamb?m trabalhando com a proposta de tributa??o a pessoa jur?dica, e pretendemos apresent?-la at? o final do ano como um contribui??o para um movimento futuro', completou
(Por St?fani Inouye)
Escrito por Redação
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