Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Bolsonaro diz que segue Guedes e vetará autorização de reajuste a servidores

Placeholder - loading - Guedes, com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Alvorada  27/4/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Guedes, com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Alvorada 27/4/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino

Publicada em  

Atualizada em  

BRAS?LIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que vai vetar parte do projeto de aux?lio aos Estados aprovado pela Congresso que excluiu algumas categorias de servidores de regra de congelamento salarial, atendendo a recomenda??o do ministro da Economia, Paulo Guedes.

'Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia e de maneira que, se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim ser? feito', disse Bolsonaro ao sair de uma audi?ncia com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, ao qual foi acompanhado de Guedes e de empres?rios que recebeu no Planalto.

O presidente havia autorizado a bancada governista a votar pelas exce??es, de acordo com o l?der do governo na C?mara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), mas contra a posi??o do ministro do Economia, Paulo Guedes.

Agora, Bolsonaro defende o veto.

'Algumas medidas minhas podem desagradar. Mas nessa ?rea o Paulo Guedes ? o senhor da raz?o. Se essa ? a orienta??o dele, assim ser? feito', respondeu o presidente a jornalistas.

Guedes afirmou que o congelamento dos sal?rios ? importante para evitar que faltem recursos para a sa?de.

'Se mais tarde quisermos estender seja um aux?lio emergencial ou qualquer coisa, ou se quisermos salvar companhias importantes para o futuro do Brasil, coisas importantes que est?o acontecendo, n?o vamos ter esse recurso porque est? sendo consumido na hora de uma trag?dia', afirmou.

Na reuni?o com Toffoli, Guedes afirmou que a contribui??o solicitada pelo governo aos servidores durante a crise do coronav?rus ? apenas para que n?o tenham aumento por um ano e meio, num quadro que ser? duro para os trabalhadores da iniciativa privada, com amea?a de desemprego e desintegra??o da economia.

O projeto de aux?lio a Estados e munic?pios terminou de ser apreciado na v?spera pelo Senado e precisa ser sancionado por Bolsonaro.

Al?m dos profissionais de sa?de, de seguran?a p?blica e das For?as Armadas, ficaram de fora do congelamento salarial, por um per?odo de 18 meses, os trabalhadores da educa??o p?blica, servidores de carreiras periciais, Pol?cia Federal, Pol?cia Rodovi?ria Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de servi?os funer?rios e de assist?ncia social.

A abertura de ampla brecha na contrapartida pedida pelo governo em troca da inje??o pela Uni?o de 60 bilh?es de reais a governadores e prefeitos contrariou profundamente o ministro da Economia, que disse a interlocutores que o projeto dessa forma era inaceit?vel.

Originalmente, a equipe econ?mica estimou que o congelamento proporcionaria uma economia potencial de cerca de 130 bilh?es de reais, cifra que caiu para 43 bilh?es de reais ap?s os parlamentares chancelarem a cria??o de v?rias exce??es ? regra geral. [nL1N2CO1MP]

(Por Lisandra Paraguassu e Marcela Ayres)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

  1. Home
  2. noticias
  3. guedes pede veto a …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.