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Haddad diz que ataques do PSDB ao PT não beneficiam Alckmin e favorecem 'o fascista'

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PT ? Presid?ncia, Fernando Haddad, atribuiu nesta ter?a-feira o aumento de seu ?ndice de rejei??o na mais recente pesquisa do Ibope aos sucessivos ataques que vem recebendo do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, mas disse que o tucano n?o tem se beneficiado disso, mas sim 'o fascista'.

Pesquisa Ibope divulgada na segunda-feira mostrou que a rejei??o de Haddad saltou de 27 para 38 por cento, ao mesmo tempo em que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ampliou sua vantagem na lideran?a das inten??es de voto para 31 a 21 por cento sobre Haddad, enquanto Alckmin permaneceu com 8 por cento.

'N?s estamos sofrendo muito ataque do PSDB, mas isso n?o est? favorecendo o PSDB, mas sim o fascista', disse Haddad a jornalistas antes de visitar a Funda??o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

'Todo ataque nesse contexto voc? alimenta o ?dio e o fascismo. ? o que est? acontecendo no Brasil, e quanto mais alimentar o ?dio mais o fascismo vai crescer... e parte expressiva da elite brasileira abandonou a social-democracia pelo fascismo', afirmou.

Ao ser questionado se estava se referindo ao candidato do PSL quando falou que os ataques tucanos favoreciam o fascismo, Haddad disse: 'Voc? entenda como voc? quiser'.

Haddad foi recebido por dezenas de correligion?rios e funcion?rios da Fiocruz, em um clima de campanha dentro do ?rg?o p?blico. Segundo a assessoria do PT, outros candidatos j? estiveram em institui??es da Fiocruz pelo pa?s durante a campanha.

O candidato do PT disse que se eleito vai se esfor?ar para aumentar os investimentos na ?rea da sa?de, que chegariam a 6 por cento do PIB, segundo ele, e lembrou que esse patamar foi superado na ?rea da educa??o quando ele foi ministro no governo do ex-presidente Luiz In?cio Lula da Silva.

Atualmente 4 por cento do PIB vai para ?rea da sa?de, segundo Haddad. A revoga??o da PEC do teto de gastos ajudar? a cumprir esse objetivo, frisou.

'N?s queremos revogar no bojo da reforma tribut?ria para dar confian?a de que as finan?as p?blicas est?o arrumadas, e hoje n?o h? um deputado ou senador que n?o esteja arrependido de ter votado essa bobagem', disse Haddad sobre o teto de gastos.

O candidato voltou a afirmar que em seu eventual governo ir? aliviar os impostos cobrados dos mais pobres para estimular o consumo e cobrar mais dos mais ricos, que, segundo ele, n?o pagam impostos suficientes no Brasil.

Haddad disse ainda que vai tentar aproximar mais Brasil e Argentina se eleito, apesar das diferen?as ideol?gicas que disse ter com o presidente vizinho, Mauricio Macri, a quem classificou como um amigo pessoal.

'Brasil e Argentina t?m muito o que cooperar. Pol?tica de governo ? uma coisa e de Estado ? outra', disse.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Escrito por Redação

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