Economia avança pelo 4º mês seguido em novembro, mas outubro é revisado para baixo, mostra BC
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Por Camila Moreira
S?O PAULO (Reuters) - A atividade econ?mica brasileira manteve o ritmo positivo em novembro pelo quarto m?s seguido com um resultado acima do esperado, mas o ganho visto em outubro foi revisado para baixo e refor?a os sinais de hesita??o da economia no final de 2019.
Considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), o ?ndice de Atividade Econ?mica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,18% em rela??o a outubro, em dados ajustados sazonalmente informados pelo BC nesta quinta-feira.
O n?mero ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,10%, e ainda mostrou acelera??o na compara??o com o ritmo do m?s anterior.
Entretanto, a expans?o de outubro foi reduzida com for?a para 0,09%, ap?s o BC divulgar anteriormente alta de 0,17%.
Sobre novembro de 2018, o IBC-Br apresentou ganho de 1,10% e, no acumulado em 12 meses, houve avan?o de 0,90%, segundo n?meros observados.
'H? sinais de que a atividade econ?mica est? acelerando, mas n?o parece ser um movimento muito forte. Refor?a esse cen?rio de que a atividade vai continuar acelerando, mas ainda assim em ritmo gradual', avaliou a economista-chefe da consultoria Rosenberg & Associados, Thais Marzola Zara.
Ela calcula um crescimento do PIB de 0,6% no quarto trimestre, fechando o ano de 2019 com expans?o de 1,2%.
Os dados de novembro sobre a atividade levantaram sinais de alerta ao renovarem ind?cios de fraqueza na economia, provocando d?vidas sobre o desempenho no quarto trimestre.
Em novembro, a ?nica atividade a apresentar ganhos foi a de vendas no varejo, mas abaixo do esperado, ao subirem 0,6% em rela??o a outubro.
J? a produ??o industrial brasileira recuou 1,2% em novembro, voltando a cair depois de tr?s meses, enquanto o setor de servi?os do Brasil interrompeu dois meses de ganhos com queda de 0,1% no volume.
A expectativa era de que o quarto trimestre refletisse com mais for?a a queda da taxa de juros b?sica Selic para a m?nima hist?rica de 4,5%, alcan?ada em dezembro. Tamb?m ? um per?odo marcado pela libera??o do FGTS e melhora da confian?a.
Mas agora o mercado j? lida com a possibilidade de reduzir mais as proje??es de infla??o, abrindo espa?o para mais cortes da taxa b?sica de juros Selic, al?m de prejudicarem as expectativas de fluxo cambial ao pa?s.
Escrito por Reuters
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