Economia avança pelo 4º mês seguido em novembro, mas outubro é revisado para baixo, mostra BC
Economia avança pelo 4º mês seguido em novembro, mas outubro é revisado para baixo, mostra BC
Reuters
16/01/2020
Atualizada em 16/01/2020
Por Camila Moreira
S?O PAULO (Reuters) - A atividade econ?mica brasileira manteve o ritmo positivo em novembro pelo quarto m?s seguido com um resultado acima do esperado, mas o ganho visto em outubro foi revisado para baixo e refor?a os sinais de hesita??o da economia no final de 2019.
Considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), o ?ndice de Atividade Econ?mica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,18% em rela??o a outubro, em dados ajustados sazonalmente informados pelo BC nesta quinta-feira.
O n?mero ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,10%, e ainda mostrou acelera??o na compara??o com o ritmo do m?s anterior.
Entretanto, a expans?o de outubro foi reduzida com for?a para 0,09%, ap?s o BC divulgar anteriormente alta de 0,17%.
Sobre novembro de 2018, o IBC-Br apresentou ganho de 1,10% e, no acumulado em 12 meses, houve avan?o de 0,90%, segundo n?meros observados.
'H? sinais de que a atividade econ?mica est? acelerando, mas n?o parece ser um movimento muito forte. Refor?a esse cen?rio de que a atividade vai continuar acelerando, mas ainda assim em ritmo gradual', avaliou a economista-chefe da consultoria Rosenberg & Associados, Thais Marzola Zara.
Ela calcula um crescimento do PIB de 0,6% no quarto trimestre, fechando o ano de 2019 com expans?o de 1,2%.
Os dados de novembro sobre a atividade levantaram sinais de alerta ao renovarem ind?cios de fraqueza na economia, provocando d?vidas sobre o desempenho no quarto trimestre.
Em novembro, a ?nica atividade a apresentar ganhos foi a de vendas no varejo, mas abaixo do esperado, ao subirem 0,6% em rela??o a outubro.
J? a produ??o industrial brasileira recuou 1,2% em novembro, voltando a cair depois de tr?s meses, enquanto o setor de servi?os do Brasil interrompeu dois meses de ganhos com queda de 0,1% no volume.
A expectativa era de que o quarto trimestre refletisse com mais for?a a queda da taxa de juros b?sica Selic para a m?nima hist?rica de 4,5%, alcan?ada em dezembro. Tamb?m ? um per?odo marcado pela libera??o do FGTS e melhora da confian?a.
Mas agora o mercado j? lida com a possibilidade de reduzir mais as proje??es de infla??o, abrindo espa?o para mais cortes da taxa b?sica de juros Selic, al?m de prejudicarem as expectativas de fluxo cambial ao pa?s.
Reuters