Ibovespa futuro ensaia recuperação e sobe, com mercado ainda volátil em razão de pandemia

Por Paula Arend Laier

S?O PAULO (Reuters) - O contrato futuro mais curto do Ibovespa ensaiava uma recupera??o nesta ter?a-feira, ap?s forte perda na v?spera, com os mercados acion?rios ainda vol?teis ? medida que agentes financeiros avaliam medidas nos exterior e no Brasil para atenuar os efeitos da pandemia do novo coronav?rus.

Por volta de 09:15 , o contrato do Ibovespa para abril subia 3,38%, a 72.720 pontos.

Na v?spera, o Ibovespa ? vista fechou em queda de quase 14%, renovando m?nimas desde 2018, em nova sess?o com circuit breaker, em meio ? afli??o de que a desacelera??o nas economias em raz?o do coronav?rus ser? maior do que tem sido projetado.

'Os governos est?o intensificando sua resposta ao surto de coronav?rus, o que est? permitindo aos mercados a chance de se recuperar nesta ter?a-feira', avaliou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa do London Capital Group, em nota a clientes.

O banco central do Jap?o fez nesta ter?a-feira sua maior inje??o de fundos em d?lar desde 2008, enquanto os oito maiores bancos norte-americanos disseram na noite da v?spera que ir?o acessar conjuntamente fundos da chamada 'janela de desconto' do Federal Reserve.

Fran?a, It?lia e Espanha proibiram vendas a descoberto. Nas Filipinas, a bolsa de valores fechou por per?odo indeterminado e as negocia??es de moedas e t?tulos foram suspensas. O BC da Turquia antecipou e cortou sua principal taxa de juros em 1 ponto percentual.

No exterior, os preg?es europeus ainda mostravam perdas, com o FTSE 100, em Londres, em queda de 1,39%, mas Wall Street mostrava uma tentativa de melhora, com o futuro do S&P 500 em alta de 1%. Na ?sia, o Nikkei fechou com varia??o positiva de 0,06%.

A cena brasileira tamb?m est? no radar dos investidores, ap?s uma s?rie de medidas anunciadas pelo governo, com o Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) dando in?cio nesta ter?a-feira a uma reuni?o de dois dias, diante da possibilidade de um corte na taxa Selic, atualmente em 4,25% ao ano.