Indicada a chefe do Executivo da UE, alemã Von der Leyen inicia campanha em busca de apoio
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Por Francesco Guarascio
ESTRASBURGO (Reuters) - A alem? Ursula Von der Leyen, indicada inesperada dos governos dos pa?ses-membros da Uni?o Europeia a presidente do Executivo do bloco, buscar? o apoio do Parlamento da UE nesta quarta-feira na esperan?a de conseguir a confirma??o de que precisar? dentro de duas semanas.
Em um acordo firmado pelos 28 governos da UE na ter?a-feira, depois de negocia??es longas e tensas, Von der Leyen, aliada pr?xima da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, deve substituir Jean-Claude Juncker como presidente da Comiss?o Europeia, o Executivo da UE, enquanto a francesa Christine Lagarde chefiar? o Banco Central Europeu.
Os l?deres torcem para que a decis?o de colocar duas mulheres em organismos decis?rios da UE pela primeira vez envie uma mensagem positiva e conserte o estrago causado por uma c?pula t?o turbulenta.
A disc?rdia ecoou um abalo mais amplo no centro pol?tico do bloco que ficou evidente nas elei??es de maio do Parlamento Europeu, que resultou em uma assembleia mais fragmentada com mais contingentes de extrema-direita e extrema-esquerda.
A visita de Von der Leyen a Estrasburgo coincidiu com a elei??o do presidente do Parlamento Europeu, que foi vencida pelo socialista italiano David Sassoli.
Von der Leyen precisa ser confirmada no novo cargo por uma maioria absoluta entre os 751 parlamentares da UE.
No papel, ela deve ser capaz de conseguir estes votos com tranquilidade, mas pode enfrentar resist?ncia em uma assembleia aborrecida pelo fato de os l?deres da UE terem ignorado os candidatos mais bem colocados dos principais blocos parlamentares nas negociatas pelos principais postos.
Os agrupamentos socialista e verde ficaram particularmente frustrados.
'Essa costura de bastidores depois de dias de conversas ? grotesca, n?o satisfaz ningu?m al?m dos jogos de poder partid?rios', disse Ska Keller, l?der dos Verdes que tamb?m disputa a presid?ncia da c?mara.
A espanhola Iratxe Garcia, l?der socialista da assembleia, classificou o acordo como 'profundamente decepcionante'.
Os grupos ficaram revoltados sobretudo com a rejei??o dos l?deres do leste europeu ao socialista Frans Timmermans como chefe da Comiss?o, uma manobra que viram como uma retalia??o devida ?s acusa??es de viola??es de direitos humanos que Timmermans fez contra Hungria e Pol?nia.
Mas Von der Leyen pode contar com o apoio dos principais grupos liberais e de centro-direita da assembleia. Outro grupo conservador, liderado pelo partido governista polon?s PiS, tamb?m parece inclinado a apoi?-la.
(Reportagem adicional de Daphne Psaledakis)
Escrito por Redação
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