Invasão a terras indígenas cresce sob Bolsonaro, diz conselho ligado à CNBB
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BRAS?LIA (Reuters) - Dados preliminares divulgados nesta ter?a-feira pelo Conselho Indigenista Mission?rio (Cimi), ligado ? Confedera??o Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apontam um aumento das invas?es de terras ind?genas nos nove primeiros meses do governo Jair Bolsonaro.
Segundo os dados da Cimi, entre janeiro a setembro foram registrados 160 ?invas?es possess?rias, explora??o ilegal de recursos naturais e danos diversos ao patrim?nio' a 153 terras ind?genas em 19 estados brasileiros. Em todo o ano de 2018 foram contabilizados 111 casos em 76 terras ind?genas de 13 estados da federa??o.
O relat?rio do Cimi, intitulado 'Viol?ncia Contra os Povos Ind?genas do Brasil - dados de 2018', aponta que ano passado -- portanto antes do atual governo -- houve aumento do n?mero de assassinatos de ind?genas (135) em rela??o ao ano anterior (110).
De acordo com o Cimi, o tipo de invas?es mudou nos ?ltimos anos. Enquanto antigamente os invasores entravam na terra, roubavam madeira, exploravam min?rios e depois, em algum momento, iam embora, agora tem havido a invas?o com inten??o de lotear e permanecer nos terrenos.
'Chama a aten??o o aumento da pr?tica ilegal de loteamento das terras ind?genas, especialmente na regi?o Norte', diz o documento.
O relat?rio aponta ainda que das 1.290 terras ind?genas no Brasil, 821 (63%) ainda tem alguma pend?ncia para finaliza??o do processo de demarca??o e dentro dessas, 528 n?o teve qualquer provid?ncia tomada pelo estado.
O presidente Jair Bolsonaro j? anunciou que n?o pretende demarcar ou finalizar a demarca??o de quaisquer novas terras ind?genas durante seu governo.
(Reportagem de Ricardo Brito)
Escrito por Redação
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