Investigadores acreditam que sistema anti-stall foi ativado em avião que caiu na Etiópia, diz WSJ
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Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - Investigadores que analisam a queda de um Boeing 737 MAX na Eti?pia que matou 157 pessoas chegaram ? conclus?o preliminar de que um sistema anti-stall foi ativado antes de o avi?o atingir o solo, noticiou o Wall Street Journal nesta sexta-feira, citando pessoas a par do assunto.
Investigadores de seguran?a a?rea dos Estados Unidos analisaram dados das caixas-pretas que estavam a bordo do voo 302 da Ethiopian Airlines, disseram quatro pessoas informadas sobre a investiga??o ? Reuters na quinta-feira. Um relat?rio preliminar ? esperado para o in?cio da semana que vem, segundo as autoridades dos EUA.
O avi?o caiu no dia 10 de mar?o, pouco depois de decolar de Adis Abeba.
Os investigadores da queda fatal de um avi?o 737 MAX na Indon?sia em outubro tamb?m se concentraram no novo sistema anti-stall, chamado MCAS. Na quarta-feira, a Boeing informou que uma atualiza??o planejada do software evitar? a opera??o repetida do sistema, que est? no cerne dos temores com a seguran?a.
O modelo 737 MAX da Boeing, aquele que vendeu mais r?pido e que tem encomendas de mais de 500 bilh?es de d?lares, foi suspenso globalmente pela Ag?ncia Federal de Avia??o norte-americana (FAA) e por outras ag?ncias reguladoras, mas as empresas a?reas ainda t?m permiss?o de us?-los sem passageiros para transfer?ncia entre aeroportos.
A fabricante disse ter desenvolvido um pacote de treinamento ao qual os pilotos do 737 MAX t?m que se submeter antes de a suspens?o mundial ser anulada, afirmando, como havia feito antes das duas quedas fatais, que estes pilotos n?o precisam se preparar em simuladores de voo para operar as aeronaves com seguran?a.
Na quinta-feira, a fam?lia de Jackson Musoni, cidad?o de Ruanda que morreu no acidente da Ethiopian Airlines, iniciou uma a??o civil contra a Boeing em um tribunal federal da cidade norte-americana de Chicago.
A a??o civil alega que a Boeing cometeu um erro no projeto do sistema de controle de voo automatizado. A empresa disse que n?o pode comentar a a??o civil.
A quantidade e a qualidade do treinamento que a Boeing e as empresas a?reas proporcionam aos pilotos do 737 MAX ? uma das quest?es em an?lise agora que investigadores de todo o mundo tentam determinar as causas dos dois acidentes com avi?es 737 MAX em um per?odo de cinco meses.
O Departamento de Justi?a dos EUA est? investigando o processo de desenvolvimento da Boeing e o que a empresa revelou sobre o MCAS.
(Reportagem adicional de Eric M. Johnson, em Seattle; Alwyn Scott e Allison Lampert, em Nova York; e Jamie Freed, em Cingapura)
Escrito por Redação
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