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Preços de combustíveis pressionam e IPCA cai 0,31% em abril

Placeholder - loading - Mulher faz compras no centro de São Paulo 08/06/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Mulher faz compras no centro de São Paulo 08/06/2018 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

S?O PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil registrou defla??o em abril, com o ?ndice de pre?os no menor patamar em mais de duas d?cadas, uma vez que o recuo de quase 10% dos combust?veis compensou a alta da alimenta??o no domic?lio em meio ao isolamento diante do coronav?rus.

O ?ndice Nacional de Pre?os ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,31% em abril, ante varia??o positiva de 0,07% em mar?o, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE).

Essa foi a primeira taxa negativa do IPCA desde setembro de 2019, e a varia??o mensal mais fraca desde a queda de 0,51% vista em agosto de 1998.

Em 12 meses, a infla??o acumulada foi a 2,40%, de 3,30% antes. Assim, vai abaixo do piso da meta de infla??o para este ano, de 4% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de recuo de 0,20% na varia??o mensal e alta de 2,49% em 12 meses.

As paralisa??es e o isolamento adotados como medida de conten??o do novo coronav?rus, bem como a queda do petr?leo no mercado internacional v?m registrando press?es divergentes na infla??o brasileira.

Ao mesmo tempo em que a escassez da demanda contribui para reduzir os pre?os dos combust?veis, os custos de alimenta??o passaram a subir mais.

Os Transportes tiveram a maior queda em abril, de 2,66%, pressionado principalmente pela defla??o de 9,59% dos combust?veis. Somente a gasolina teve queda de 9,31% nos pre?os, exercendo o maior impacto negativo individual no ?ndice.

De acordo com o IBGE, no per?odo de coleta dos dados para a pesquisa houve dois an?ncios de diminui??o no pre?o da gasolina. Etanol (-13,51%), ?leo diesel (-6,09%) e g?s veicular (-0,79%) tamb?m apresentaram defla??es em abril.

'O maior impacto para a defla??o vem dos combust?veis, que t?m por tr?s a queda do Brent e uma disputa por oferta no cen?rio internacional. Mas tem tamb?m um efeito indireto da pandemia por conta da menor demanda por derivados', explicou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

O grupo dos Artigos de resid?ncia apresentou a segunda maior varia??o negativa no ?ndice do m?s, com queda de 1,37%. Ainda se destacam as quedas de 0,22% de Sa?de e Cuidados Pessoais, 0,14% de Despesas Pessoais, 0,20% de Comunica??o e 0,10% em Habita??o.

ALIMENTOS

Na outra ponta, Alimenta??o e Bebidas acelerou a alta de 1,13% em mar?o a 1,79% em abril, com a alimenta??o no domic?lio subindo 2,24%, de 1,40% no m?s anterior.

Os destaques entre as altas ficaram para cebola (34,83%), batata-inglesa (22,81%), feij?o-carioca (17,29%) e leite longa vida (9,59%).

'Estamos sentindo esse efeito da pandemia, vimos press?o sobre alimentos em sentindo de alta', completou Kislanov. 'Teve menor oferta de produtos tamb?m em abril por problemas clim?ticos, e maior demanda das pessoas que est?o em casa confinadas.'

O Banco Central decidiu na quarta-feira reduzir a taxa b?sica de juros Selic acima do esperado, ? m?nima hist?rica de 3% ao ano, e sinalizou um ?ltimo corte ? frente para complementar o est?mulo monet?rio necess?rio em meio aos impactos da pandemia de coronav?rus na economia.

A pesquisa Focus realizada pelo BC com economistas mostra que a expectativa para este ano ? de infla??o de 1,97%, com a economia contraindo 3,76%.

Escrito por Reuters

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