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Habitação puxa alta de 0,11% do IPCA em agosto, mas inflação segue abaixo da meta

Placeholder - loading - Apartamentos para alguar em prédio de Copacabana, no Rio de Janeiro 13/06/2016 REUTERS/Ricardo Moraes
Apartamentos para alguar em prédio de Copacabana, no Rio de Janeiro 13/06/2016 REUTERS/Ricardo Moraes

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Por Rodrigo Viga Gaier e Jos? de Castro

RIO DE JANEIRO/S?O PAULO (Reuters) - A infla??o 'oficial' desacelerou a alta em agosto frente a julho, mas ficou em linha com as expectativas, com eleva??es no grupo habita??o mais do que compensando quedas de pre?os em alimentos e transportes.

Apesar da alta no m?s passado, a infla??o em 12 meses segue abaixo do centro da meta perseguida pelo Banco Central para este ano (4,25%). Analistas preveem que o patamar da infla??o permanecer? abaixo desse alvo ao fim do ano, o que abriria espa?o para mais cortes de juros pelo Banco Central.

Na v?spera, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a infla??o est? 'sob controle' e 'bem ancorada no curto, m?dio e longo prazos'.

Apesar da alta do d?lar , mesmo as infla??es impl?citas em t?tulos p?blicos e derivativos de mercado t?m se mantido abaixo da meta.

Em agosto, o ?ndice Nacional de Pre?os ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,11% em agosto, ap?s alta de 0,19% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) nesta quinta-feira.

A taxa de agosto ? a mais alta para o m?s desde 2017 (+0,19%). Em agosto de 2018, o IPCA havia mostrado defla??o de 0,09%.

No acumulado de 12 meses, o IPCA teve alta de 3,43%, contra 3,22% at? julho e ligeiramente abaixo da taxa de 3,44% apurada em pesquisa Reuters. A taxa de 12 meses at? agosto ? a mais alta desde maio (4,66%).

'Em 12 meses (o IPCA) subiu um pouco agora por conta de uma troca de taxa: saiu uma taxa de -0,09% em agosto de 2018 e incluiu uma taxa positiva de 0,11%', disse Pedro da Costa, gerente do IPCA.

No acumulado de 2019, o ?ndice sobe 2,54%.

Entre julho e agosto, houve defla??o em tr?s dos nove grupos de produtos e servi?os pesquisados, com Alimenta??o e bebidas (-0,35%) e Transportes (-0,39%) retirando, juntos, 0,16 ponto percentual do ?ndice cheio.

Entre as altas, destaque para o grupo Habita??o (+1,19%), que, sozinho, adicionou ao IPCA 0,19 ponto percentual, na maior influ?ncia de alta para o ?ndice.

Escrito por Redação

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