Irã diz que calma foi restabelecida após protestos contra aumento da gasolina

DUBAI (Reuters) - Os protestos desencadeados no Ir? na semana passada contra o aumento no pre?o da gasolina diminu?ram, disse um porta-voz do Judici?rio nesta ter?a-feira, um dia depois de a Guarda Revolucion?ria de elite alertar para uma a??o 'decisiva' se as manifesta??es antigoverno n?o cessassem.

Desafiando um bloqueio da internet, v?deos publicados nas redes sociais mostraram que as manifesta??es continuavam em v?rias cidades na noite de segunda-feira, assim como uma grande presen?a de for?as de seguran?a nas ruas. A Reuters n?o conseguiu verificar estas imagens publicadas.

'A calma foi restaurada no pa?s', disse o porta-voz do Judici?rio iraniano, Gholamhossein Esmaili, em uma coletiva de imprensa.

V?rias pessoas, incluindo membros das for?as de seguran?a e da pol?cia, foram mortas nos protestos, que come?aram na sexta-feira depois que se anunciou uma eleva??o de ao menos 50% no pre?o do combust?vel, e cerca de 1 mil 'arruaceiros' foram presos, disseram as autoridades.

Tr?s membros das for?as de seguran?a foram mortos a facadas perto de Teer?, relatou a ag?ncia de not?cias Isna na noite de segunda-feira.

Centenas de jovens iranianos da classe trabalhadora expressaram sua revolta com a degrada??o do padr?o de vida, a corrup??o e a disparidade crescente entre ricos e pobres. Imagens das redes sociais mostraram manifestantes queimando imagens de autoridades de alto escal?o e pedindo a ren?ncia dos l?deres clericais, al?m de confrontos violentos entre as for?as de seguran?a e os manifestantes.

A televis?o estatal anunciou funerais de agentes de seguran?a mortos nos protestos, acrescentando que 'milhares de iranianos realizaram manifesta??es em v?rias cidades para rejeitar os tumultos'.

Uma limita??o ao acesso ? internet imposta no final de semana ainda vigorava, dando a entender que os l?deres clericais est?o receosos de novos protestos.

No domingo, o l?der supremo do Ir?, aiatol? Ali Khamenei, atribuiu os abalos no pa?s a inimigos estrangeiros, como os Estados Unidos, acusando os manifestantes de serem 'bandidos'.