Johnson diz que fará pausa em legislação sobre Brexit até UE decidir sobre adiamento
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Por William James, Kylie MacLellan e Elizabeth Piper
LONDRES, 22 Out (Reuters) - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta ter?a-feira que seu governo far? uma pausa na legisla??o sobre o Brexit at? que a Uni?o Europeia decida se vai oferecer ao pa?s um adiamento da sa?da do bloco, marcada para 31 de outubro.
Falando ap?s o Parlamento rejeitar o cronograma do governo para a ratifica??o do acordo de sa?da, Johnson disse: 'A UE tem agora de decidir sobre como responder ao pedido do Parlamento por um adiamento'.
'Vou falar com os membros da UE sobre suas inten??es. At? que eles tenham uma decis?o, faremos uma pausa na legisla??o . Deixe-me ser claro, nossa pol?tica continua sendo de que n?o devemos adiar', disse.
Mais cedo nesta ter?a, a sa?da do Reino Unido da Uni?o Europeia mergulhou no caos, depois que o Parlamento brit?nico rejeitou o cronograma extremamente apertado de Johnson para ratificar seu acordo de sa?da.
Antes da vota??o, Johnson alertou ao Parlamento que, se o cronograma fosse derrotado, o que for?aria um atraso at? janeiro, abandonaria sua tentativa de ratificar o acordo e pressionaria por uma elei??o com o slogan 'Get Brexit Done' (Fa?am o Brexit).
Johnson foi for?ado no s?bado a pedir ? UE um adiamento para al?m de 31 de outubro que prometeu nunca tentar, num resultado humilhante para ele. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que est? levando o pedido a s?rio.
Os legisladores votaram 322 a 308 contra a chamada Mo??o do Programa, que estabeleceu um cronograma de tr?s dias para apressar a ratifica??o do acordo pela C?mara dos Comuns.
Anteriormente, os parlamentares votaram 329 a 299 a favor da segunda leitura do seu projeto de lei de retirada de 115 p?ginas, um impulso significativo para Johnson apenas cinco dias depois de ele ter fechado um acordo de ?ltima hora com a UE.
(Reportagem adicional de Andrew MacAskill, Paul Sandle, Kate Holton, Alistair Smout e Stephen Addison em Londres e John Chalmers em Bruxelas)
Escrito por Reuters
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