Juiz rejeita pedido de liberdade e Ronaldinho continuará preso no Paraguai
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Por Daniela Desantis
ASSUN??O (Reuters) - O ex-jogador da sele??o brasileira Ronaldinho Ga?cho e o irm?o Assis continuar?o em pris?o preventiva no Paraguai enquanto s?o investigados pela Justi?a por terem utilizado passaportes com conte?do adulterado para ingressar no pa?s.
O juiz Gustavo Amarilla rejeitou nesta ter?a-feira um pedido da defesa para que ambos fossem beneficiados com liberdade condicional ou pris?o domiciliar.
'A resolu??o ? manter a medida cautelar de pris?o na Agrupa??o Especializada, em livre comunica??o e ? disposi??o do tribunal', disse o magistrado a rep?rteres.
'Existem numerosas dilig?ncias que ainda s?o necess?rias... A liberdade de Ronaldinho poderia ocasionar obstru??o ou fuga. A necessidade ? que esteja presente no pa?s', acrescentou.
Ronaldinho e seu irm?o, Roberto de Assis Moreira, foram detidos na noite de sexta-feira em um hotel da capital paraguaia e transferidos para a Agrupa??o Especializada, um quartel da pol?cia que abriga presos de renome.
A Procuradoria-Geral os acusou de usar documentos p?blicos de conte?do falso, um crime que pode acarretar uma pena de at? 5 anos de pris?o.
A defesa apresentou como fian?a um im?vel situado nos arredores de Assun??o avaliado em cerca de 800 mil d?lares, mas a Procuradoria-Geral o considerou insuficiente e se op?s ? liberdade condicional.
'Estamos investigando condutas que poderiam estar associadas', disse o procurador Marcelo Pecchi. 'Se estas pessoas partem neste momento, j? n?o poder?o ser submetidas a um processo, porque o Brasil n?o extradita seus cidad?os.'
Em comunicado nesta ter?a-feira, o Minist?rio da Justi?a do Brasil informou que 'manteve contato com autoridade paraguaia com o intuito de conhecer os fatos envolvendo a pres?o do ex-jogador Ronaldinho Ga?cho e seu irm?o, Assis', mas negou que tenha buscado interferir no processo.
O presidente paraguaio, Mario Abdo, disse em entrevista a um canal de televis?o na segunda-feira que o ministro da Justi?a, Sergio Moro, entrou em contato com autoridades locais para saber mais sobre o assunto.
Escrito por Reuters
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