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Juiz vê indícios de que suspeitos receberam dinheiro para hackear Moro

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Por Eduardo Sim?es

S?O PAULO (Reuters) - Tr?s homens e uma mulher presos pela Pol?cia Federal na ter?a-feira podem ter recebido de dinheiro de uma outra pessoa para hackearem o ministro da Justi?a, Sergio Moro, um desembargador, um juiz federal e dois delegados da Pol?cia Federal, mostrou a decis?o do juiz Vallisney Oliveira, da 10? Vara Federal do Distrito Federal, que determinou a pris?o tempor?ria dos suspeitos.

As pris?es aconteceram em S?o Paulo, Araraquara (SP) e Ribeir?o Preto (SP), de acordo com a decis?o de prender os suspeitos por cinco dias. Tamb?m foram determinadas buscas e apreens?es em endere?os ligados aos suspeitos, al?m da quebra de sigilos telem?ticos e banc?rios dos quatro.

Na decis?o, datada do dia 19 de julho, Vallisney apontou que as investiga??es indicam renda mensal incompat?vel com o volume de recursos movimentados por dois dos suspeitos, o que pode sinalizar que outras pessoas patrocinaram os ataques cibern?ticos contra autoridades.

Um dos suspeitos teria cadastrado renda mensal de 2.866 reais no banco que opera e, ao mesmo tempo, movimentado entre abril e junho 424 mil reais. A mulher suspeita, por sua vez, cadastrou renda mensal de 2.192 reais e movimentou entre mar?o e maio 203.560 reais.

Para o juiz, essa incompatibilidade justifica aceitar o pedido de quebra de sigilo banc?rio dos suspeitos.

'Faz-se necess?rio realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invas?es ilegais dos dispositivos inform?ticos (smartphones)', disse o juiz.

Al?m de Moro, tamb?m foram alvos de ataques cibern?ticos, de acordo com a decis?o, o desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2? Regi?o (TRF-2); o juiz federal Fl?vio Lucas, da 18? Vara Federal do Rio de Janeiro; e os delegados da Pol?cia Federal Rafael Fernandes, lotado na Superintend?ncia Regional da PF em S?o Paulo, e Fl?vio Vieitez Reis, da delegacia da Pol?cia Federal em Campinas (SP).

'Com efeito, h? fortes ind?cios de que os investigados integram organiza??o criminosa para a pr?tica de crimes e se uniram para violar o sigilo telef?nico de diversas autoridades p?blicas brasileiras via invas?o do aplicativo Telegram', disse Vallisney em sua decis?o.

'As pris?es tempor?rias dos investigados s?o essenciais para colheita de prova que por outro meio n?o se obteria, porque ? feita a partir da segrega??o e cessa??o de atividades e comunica??o dos poss?veis integrantes da organiza??o criminosa, podendo-se com isso partir-se, sendo o caso, para provas contra outros membros da organiza??o e colheita de depoimentos de testemunhos sem a influ?ncia ou interfer?ncia prejudicial dos indiciados.'

Na decis?o, o juiz n?o cita que os suspeitos teriam hackeado o telefone do coordenador da Lava Jato em Curitiba, procurador da Rep?blica Deltan Dallagnol.

Supostas mensagens que teriam sido trocadas entre Moro e Dallagnol foram publicadas pelo site The Intercept Brasil e indicariam uma colabora??o entre o ministro, ? ?poca das mensagens juiz respons?vel pelos processos da opera??o Lava Jato em Curitiba, e os procuradores.

Moro e Dallagnol negam quaisquer irregularidades e afirmam que as alegadas mensagens, cuja autenticidade n?o reconhecem, foram obtidos por meio da atua??o criminosa de um hacker, assim como terem sido alvo de adultera??es e edi??es.

Escrito por Redação

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