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Leilão de energia para Roraima contrata 293,8 MW; Eneva aparece entre vencedores

Placeholder - loading - Postes e cabos de distribuição de energia em Pacaraima (RR)  21/02/2019 REUTERS/Ricardo Moraes
Postes e cabos de distribuição de energia em Pacaraima (RR) 21/02/2019 REUTERS/Ricardo Moraes

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S?O PAULO (Reuters) - Um leil?o do governo federal para viabilizar solu??es de suprimento de energia a Roraima fechou nesta sexta-feira a contrata??o de uma pot?ncia nominal de 293,8 megawatts (MW), provenientes de nove empreendimentos que dever?o demandar investimentos bilion?rios.

O certame acontece em momento em que o Estado da regi?o Norte n?o tem mais recebido importa??es de energia da Venezuela, dependendo de t?rmicas a diesel.

Os vencedores do leil?o, que dever?o iniciar o suprimento a partir de 28 de junho de 2021, s?o as el?tricas Eneva e Oliveira Energia, al?m de BBF, Enerplan e Uniagro, segundo a C?mara de Comercializa??o de Energia El?trica (CCEE), respons?vel pela opera??o do certame.

A Eneva, cujas a??es dispararam mais de 6 por cento ap?s o leil?o, vendeu no certame a produ??o futura da termel?trica Jaguatirica II, que usar? g?s do campo de Azul?o, com cerca de 126 MW em pot?ncia nominal, enquanto a Oliveira Energia viabilizou o projeto Monte Cristo, a ?leo diesel, de 42 MW.

A BBF comercializou a produ??o de projetos que combinam biocombust?vel com biomassa e com radia??o solar, com 17,6 MW e 56 MW, respectivamente. J? a Uniagro dever? implementar quatro projetos de biomassa com cavaco de madeira, cada um com 10 MW, enquanto a Enerplan tamb?m construir? uma usina de biocombust?vel e energia solar, de 11,5 MW.

A Eneva disse que seu empreendimento, o de maior capacidade e investimento previsto entre os vitoriosos, dever? demandar um total de 1,8 bilh?o de reais, sendo 40% em moeda estrangeira. Ela comercializou energia a um pre?o de refer?ncia de 798,17 reais por megawatt-hora, com receita fixa de 429,3 milh?es por ano.

O campo de Azul?o marca a expans?o da atividade de explora??o e produ??o da Eneva para al?m da Bacia do Parna?ba, refor?a a expertise da companhia na opera??o de ativos em terra e em regi?es no Norte e Nordeste do Pa?s.

'Ap?s um ano de intenso trabalho, conseguimos desenvolver este projeto de alta complexidade, mas t?o importante para o Amazonas, para Roraima e para o pa?s', disse o CEO da Eneva, Pedro Zinner.

Segundo ele a import?ncia do projeto para o Amazonas ? viabilizar a produ??o de Azul?o, declarado comercial em 2004, inaugurando a fase produtora da Bacia do Amazonas.

A Eneva afirmou ainda que fechou contrato com a Techint para a constru??o da usina, enquanto equipamentos cr?ticos da ilha de pot?ncia do projeto ser?o fornecidos pela Siemens.

A empresa ainda contratou equipamentos da Galileo Technologias para a implementa??o de uma planta de G?s Natural Liquefeito (GNL) que receber? cargas de GNL enviadas do campo de Azul?o para abastecer a planta.

(Por Luciano Costa)

Escrito por Redação

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