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Líbano recebe pedido de prisão da Interpol contra Ghosn

Placeholder - loading - Mulher que seria Carole Ghosn, esposa de Carlos Ghosn, deixa casa em Beirute dentro de um carro 02/01/2020 REUTERS/Mohamed Azakir
Mulher que seria Carole Ghosn, esposa de Carlos Ghosn, deixa casa em Beirute dentro de um carro 02/01/2020 REUTERS/Mohamed Azakir

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Por Samia Nakhoul e Kiyoshi Takenaka

BEIRUTE (Reuters) - O L?bano recebeu nesta quinta-feira um mandado de pris?o emitido pela Interpol para o ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn, e a Turquia lan?ou uma investiga??o abrangente sobre a fuga audaciosa do executivo do Jap?o, passando por Istambul.

Ghosn se tornou um fugitivo internacional depois de revelar na ter?a-feira que fugiu para o L?bano para escapar do que chamou de sistema judicial 'fraudulento' do Jap?o, onde enfrenta acusa??es relacionadas a supostos crimes financeiros.

Fontes pr?ximas a Ghosn disseram que o adiamento de seu julgamento e uma restri??o a se comunicar com a esposa o levaram a seguir em frente com um plano de usar uma empresa particular de seguran?a para fugir do Jap?o usando um jato privado.

O alerta vermelho da Interpol, que pede ?s autoridades para prender uma pessoa procurada, foi recebido pelas for?as de seguran?a interna do L?bano, e ainda n?o foi encaminhado ao Judici?rio, afirmou uma fonte do Judici?rio liban?s ? Reuters.

Uma importante autoridade de seguran?a libanesa disse que ainda n?o est? claro se Ghosn ser? convocado a prestar interrogat?rio sobre o mandado, mas acrescentou que o L?bano n?o extradita seus cidad?os para pa?ses estrangeiros.

Em casos anteriores em que o L?bano recebeu alertas vermelhos da Interpol para cidad?os libaneses residentes no pa?s, os suspeitos n?o foram detidos, mas seus passaportes foram confiscados e uma fian?a foi estabelecida, disse a fonte.

Ghosn, que tem cidadania francesa, libanesa e brasileira, tem la?os profundos com o L?bano, pa?s onde passou a inf?ncia e no qual tem investimentos que incluem participa??es em bancos, im?veis e vinhedos.

Nesta quinta-feira, a pol?cia da Turquia prendeu sete pessoas, incluindo quatro pilotos, em uma investiga??o sobre como Ghosn passou por Istambul a caminho do L?bano, informou uma porta-voz da corpora??o ? Reuters. Segundo a porta-voz, os outros detidos s?o dois trabalhadores de solo de um aeroporto e um funcion?rio de transporte de carga, e os sete devem fazer declara??es perante um tribunal nesta quinta-feira.

Dados de rastreamento de voo sugerem que Ghosn usou dois avi?es diferentes para voar para Istambul e depois para o L?bano.

JULGAMENTO ADIADO

As fontes pr?ximas a Ghosn disseram que ele decidiu fugir ap?s uma recente audi?ncia judicial em que soube que o segundo dos dois julgamentos que enfrenta ser? adiado at? abril de 2021.

'Eles disseram que precisavam de mais um ano inteiro para se preparar para isso... Ele ficou angustiado por n?o poder ver ou falar com a esposa', disse uma das fontes pr?ximas a Ghosn.

Um pedido para ver ou falar com a esposa no Natal tamb?m foi negado, acrescentaram as fontes, como parte das r?gidas condi??es estabelecidas na fian?a do executivo.

As fontes disseram ainda que Ghosn ficou angustiado porque as autoridades estavam pressionando sua fam?lia de forma a obter uma confiss?o dele, depois que sua filha e seu filho foram interrogados por promotores japoneses nos Estados Unidos no in?cio de dezembro.

Em sua segunda declara??o p?blica desde o desembarque em Beirute, Ghosn disse em um comunicado que sua fam?lia n?o teve nenhum papel em sua sa?da do Jap?o. 'Eu organizei sozinho minha partida', disse.

Ghosn foi preso pela primeira vez em T?quio em novembro de 2018 e enfrenta quatro acusa??es no Jap?o por supostos crimes financeiros, incluindo oculta??o de renda e enriquecimento atrav?s de pagamentos a concession?rias de carros no Oriente M?dio. Ele nega as acusa??es.

A emissora p?blica japonesa NHK disse nesta quinta-feira que as autoridades japonesas permitiram que Ghosn levasse um passaporte franc?s de reserva em uma mala trancada durante sua liberdade condicional, potencialmente esclarecendo como ele conseguiu escapar, apesar de os passaportes dele serem mantidos por advogados japoneses.

Ningu?m estava imediatamente dispon?vel para comentar no escrit?rio do advogado de Ghosn, Junichiro Hironaka, assim como na embaixada francesa em T?quio e no Minist?rio P?blico do Distrito de T?quio.

(Reportagem de Samia Nakhoul, Laila Bassam e Kiyoshi Takenaka)

Escrito por Reuters

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