Líder de Hong Kong diz que nova lei de segurança não diminuirá liberdades
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Por Clare Jim e Noah Sin
HONG KONG (Reuters) - A l?der executiva de Hong Kong, Carrie Lam, disse nesta ter?a-feira que a lei de seguran?a nacional proposta pela China para a cidade, que provocou alarme no centro financeiro global e no exterior, n?o atentar? contra os seus direitos e liberdades t?o estimados.
L?deres empresariais, c?maras de com?rcio internacionais e diplomatas disseram que levar a legisla??o adiante poderia marcar um divisor de ?guas na cidade mais livre da China, teria impacto em um espectro amplo de suas atividades e intensificaria os tumultos sociais.
Lam falou enquanto f?runs da internet pediam uma greve geral e protestos na quarta-feira contra uma lei do hino nacional que deve ter uma segunda leitura no Conselho Legislativo de Hong Kong, renovando o temor do que muitos veem como uma intrus?o chinesa na cidade.
A lei do hino nacional criminalizaria o desrespeito ao hino da China. Cr?ticos dizem que erodiria ainda mais as liberdades da ex-col?nia brit?nica.
'N?o h? necessidade de nos preocuparmos', disse Lam em uma coletiva de imprensa semanal de rotina na tentativa de apaziguar o receio de uma inten??o chinesa de sancionar diretamente a lei de seguran?a nacional.
'Nos ?ltimos 23 anos, sempre que as pessoas se preocuparam com a liberdade de express?o e a liberdade de se expressar e protestar, Hong Kong sempre provou que sustentamos e preservamos estes valores', disse ela.
Como outros que apoiam a legisla??o, ela n?o explicou como as liberdades de que Hong Kong desfruta seriam mantidas.
Os Estados Unidos rotularam a lei como um 'dobre f?nebre' para a autonomia da cidade, e o Reino Unido disse estar profundamente preocupado com uma lei que disse minar o princ?pio 'um pa?s, dois sistemas' sob o qual Hong Kong ? governada.
A Ordem dos Advogados de Hong Kong disse que o esbo?o tem 'aspectos preocupantes e problem?ticos'.
De acordo com um esbo?o de proposta da semana passada, a legisla??o almeja combater a secess?o, a subvers?o e atividades terroristas, e pode levar ag?ncias de intelig?ncia chinesas a montarem bases em um dos maiores polos financeiros do mundo.
O Departamento de Justi?a de Hong Kong alertou para uma 'especula??o injustificada' a respeito da legisla??o.
No domingo, a pol?cia usou g?s lacrimog?neo e canh?es de ?gua para dispersar milhares de pessoas que tomaram as ruas para protestar contra a lei proposta e prendeu quase 200.
Pequim e autoridades municipais endureceram a ret?rica ultimamente, descrevendo alguns dos atos nos protestos como terrorismo e tentativas de secess?o, coment?rios ecoados por Lam nesta ter?a-feira.
(Por Clare Jim, Noah Sin e Donny Kwok)
Escrito por Reuters
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