Líder de Hong Kong diz que retirada de lei é primeiro passo, mas protestos continuam
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Por Noah Sin e Donny Kwok
HONG KONG (Reuters) - A l?der de Hong Kong, Carrie Lam, disse nesta sexta-feira que as medidas anunciadas nesta semana para ajudar a restaurar a ordem na cidade controlada pela China foram um primeiro passo, e discordou de um rebaixamento da nota de cr?dito da ag?ncia de avalia??o de risco Fitch na esteira de meses de protestos ?s vezes violentos.
Centenas de manifestantes se reuniram no entardecer local desta sexta-feira, e a expectativa era que as multid?es cresceriam durante a noite. O polo financeiro asi?tico se prepara para manifesta??es que almejam interromper as conex?es de transporte ao aeroporto no final de semana, depois que Lam retirou um projeto de lei de extradi??o pol?mico, mas n?o conseguiu apaziguar alguns ativistas.
'As quatro a??es visam dar um passo adiante para ajudar Hong Kong a sair do dilema', disse Lam a rep?rteres durante uma viagem a Guangxi, regi?o do sul da China. 'N?o podemos deter a viol?ncia imediatamente'.
Na quarta-feira, ela retirou um projeto de lei de extradi??o que teria permitido que pessoas fossem enviadas a julgamento na China continental, onde os tribunais s?o controlados pelo Partido Comunista, e anunciou outra tr?s medidas para ajudar a amenizar a crise.
A l?der apoiada por Pequim disse discordar do rebaixamento da Fitch, acrescentando que algumas das exig?ncias dos ativistas, como retirar acusa??es contra manifestantes que usaram viol?ncia, violam a lei.
As manifesta??es convulsionam Hong Kong h? tr?s meses, e em certos momentos paralisaram partes da cidade em meio aos confrontos de rua cont?nuos entre manifestantes e policiais cuja viol?ncia atraiu a aten??o de todo o mundo.
Os manifestantes planejam interditar o aeroporto internacional da cidade no s?bado, uma semana depois de milhares deles bloquearem as conex?es de transporte, desencadeando alguns dos piores epis?dios de viol?ncia desde que os tumultos se agravaram tr?s meses atr?s.
Muitos manifestantes prometeram continuar lutando apesar da retirada do projeto de lei de extradi??o, dizendo que a concess?o foi muito pouco e veio tarde demais.
Escrito por Redação
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