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Maia crê que Previdência tem votos para ser aprovada em plenário, inclusão sobre Estados pode atrapalhar

Maia crê que Previdência tem votos para ser aprovada em plenário, inclusão sobre Estados pode atrapalhar

Redação

05/07/2019

Placeholder - loading - Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, no Congresso Nacional 20/02/2019 REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, no Congresso Nacional 20/02/2019 REUTERS/Adriano Machado

Por Maria Carolina Marcello

(Reuters) - O presidente da C?mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira acreditar que a reforma da Previd?ncia j? tem mais do que os votos necess?rios para passar no plen?rio da Casa, mas ponderou que eventual inclus?o de Estados e munic?pios pode inviabilizar sua aprova??o.

O governo sinalizou nesta sexta-feira que trabalhar? pela extens?o das novas regras previdenci?rias aos entes federativos. Mas, segundo o presidente da C?mara, que a partir do s?bado ir? ?organizar? a vota??o e contabilizar o apoio ? mat?ria, isso poderia custar de 50 a 60 votos, ainda que o clima atual esteja melhor do que o verificado quando a proposta do ex-presidente Michel Temer seguia para o plen?rio.

?O resultado de ontem --e vamos trabalhar para que seja o mesmo resultado no plen?rio-- ? o resultado da maturidade da sociedade brasileira?, disse Maia a jornalistas no evento Expert XP 2019, em S?o Paulo.

?Porque se os deputados est?o preparados para votar a mat?ria, e acredito que estejam, acredito que a gente tenha n?mero acima de 308, ? porque os eleitores desses deputados passaram a compreender que esse sacrif?cio da Previd?ncia ? um sacrif?cio que vale?a pena?, afirmou.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda ? Constitui??o (PEC), a reforma da Previd?ncia precisa angariar o voto favor?vel de ao menos 308 deputados, o equivalente a tr?s quintos do plen?rio da C?mara, em dois turnos de vota??o.

Ainda que tenha considerado o texto da reforma aprovado pela comiss?o especial ?na v?spera ?muito bom?, o Minist?rio da Economia espera que, no plen?rio, os deputados votem por manter Estados e munic?pios e aprovem ainda a autoriza??o para o regime de capitaliza??o, pontos considerados fundamentais pela equipe do ministro Paulo Guedes, mas pontos de atrito entre os parlamentares. A avalia??o ? do secret?rio especial adjunto de Previd?ncia e Trabalho, Bruno Bianco.

Na mesma linha, o l?der do PSL na C?mara, Delegado Waldir (GO), afirmou que deputados articulam a inclus?o de uma emenda que obrigue os governadores a aprovar nas respectivas Assembleias Legislativas mudan?as nas regras previdenci?rias.

O l?der do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), por sua vez, afirmou, em seu perfil do Twitter, que h? um forte sentimento entre senadores para que os entes federativos estejam na proposta.

?Esse ? o sentimento dentro do Senado. E o sentimento do Brasil ? pressa pela reforma da Previd?ncia. Por isso, temos que incluir Estados e munic?pios na C?mara e, quando chegar ao Senado, tirar de l? em 45, 60 dias, e o Brasil vai come?ar a deslanchar e crescer ainda este ano?, afirmou o l?der governista.

Maia, no entanto, afirmou na entrevista que uma inser??o do tema pode trazer riscos ao texto.

?A inclus?o dos Estados, ela inviabiliza a aprova??o da reforma. N?s temos de 50 a 60 deputados que hoje n?o votam a reforma com a inclus?o de Estados e munic?pios?, afirmou.

?Agora, nesse momento, incluir Estados e munic?pios na C?mara ? correr o risco de perdermos 50 a 60 votos na vota??o em plen?rio.?

Maia afirmou ainda que o al?vio das regras a profissionais da seguran?a p?blica --em especial os policiais federais--, como demandado por integrantes do PSL e at? mesmo pelo presidente Jair Bolsonaro, n?o corresponde ao discurso adotado pelo governo de dar tratamento igual a todos.

?N?o ? pelo valor da economia que vai ser perdido se os policiais federais ficarem fora, mas ? o simbolismo de voc? tirar um grupo do esfor?o que milh?es de brasileiros est?o fazendo?, avaliou.

?Isso pode gerar uma sinaliza??o ruim para a sociedade, mas pior, pode gerar um efeito domin?, onde cai a primeira pe?a e v?o caindo todas ao longo das vota??es dos destaques na ter?a ou quarta-feira.?

Sobre o projeto que estabelece regras previdenci?rias especiais para as For?as Armadas, o presidente da C?mara garantiu que deve come?ar a andar a partir de agosto em uma comiss?o especial.

?J? que ? um projeto de lei, tramita mais r?pido. A vota??o ? mais f?cil. Acredito que at? o final do m?s de agosto a gente consegue votar o projeto dos militares tamb?m?, afirmou.

Redação

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