Maia defende que projeto de ajuda a Estados seja sancionado ainda nesta semana
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BRAS?LIA (Reuters) - O presidente da C?mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta ter?a-feira que o presidente Jair Bolsonaro sancione a ajuda a Estados e munic?pios ainda nesta semana, sob o risco de, em caso de demora, gerar a necessidade de uma segunda onda de ajuda aos entes federativos.
Maia ponderou que o presidente 'deve ter os seus motivos' para ainda n?o ter sancionado o texto, e considerou 'um gesto importante' Bolsonaro realizar uma videoconfer?ncia com governadores, prevista para a quinta-feira. O deputado defende que o presidente aproveite a ocasi?o para a san??o.
'Agora, quanto mais voc? adiar o apoio a Estados e munic?pios, como a arrecada??o j? vem caindo desde o final de mar?o, alguns v?o ficar em uma situa??o muito ruim de forma muito r?pida', disse o presidente da C?mara a jornalistas.
'Isso pode acabar gerando a necessidade de uma segunda onda de apoio, um segundo projeto, que n?o seria bom.'
Para o deputado, seria 'ideal' que o governo sancionasse o projeto ainda nesta semana 'para que a ajuda aprovada pelo Congresso Nacional no acordo com a equipe econ?mica possa ir a san??o e os recursos possam chegar a Estados e munic?pios'.
O projeto gerou pol?mica durante a tramita??o no Legislativo, e chegou a ser considerado uma 'bomba fiscal' pela equipe econ?mica. O Executivo entrou na jogada e articulou um novo texto, que tamb?m passou por algumas mudan?as no decorrer das vota??es.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, j? se manifestou publicamente contr?rio a trecho que define categorias profissionais que ficar?o de fora do congelamento de sal?rios de funcion?rio p?blicos, estabelecido no texto como uma contrapartida ? ajuda, que inclui repasse de 60 bilh?es de reais aos entes.
Segundo Maia, deve haver, nos pr?ximos dias, a discuss?o sobre eventual adiamento das elei??es municipais, sem que isso implique na prorroga??o dos atuais mandatos. O presidente da C?mara ressaltou que o debate incluir? o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
Escrito por Reuters
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