Maia evita comentar projeto para militares, mas diz que era preciso corrigir defasagem salarial
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BRAS?LIA (Reuters) - O presidente da C?mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou comentar o projeto que altera as aposentadorias e reestrutura a carreira dos militares, entregue a ele nesta quarta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro, mas defendeu que era preciso fazer algo para corrigir a defasagem hist?rica da categoria.
'Eu n?o li o projeto ainda, acho que a gente tem que ter cuidado. J? est? encaminhado, agora vamos fazer o debate', disse Maia ap?s se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no minist?rio, pouco depois de receber o projeto.
'N?o estou aqui nem para criticar nem para elogiar uma coisa que eu ainda n?o parei para olhar.'
Bolsonaro foi pessoalmente ao Congresso entregar a Maia o pacote para os militares que inclui uma reestrutura??o de carreira e as mudan?as relativas ? assist?ncia social.
O governo prev? que a economia na frente previdenci?ria dos militares ser? de 97,3 bilh?es de reais, maior que o ganho de 92,3 bilh?es de reais anunciado quando a Proposta de Emenda ? Constitui??o (PEC) da reforma da Previd?ncia para os trabalhadores civis foi apresentada no m?s passado.
Por outro lado, a reestrutura??o da carreira militar ter? um custo de 86,85 bilh?es de reais em uma d?cada, levando o ganho l?quido com o pacote para apenas 10,45 bilh?es de reais. [nL1N2171ON]
Isso gerou criticas entre lideran?as parlamentares, mas Maia ponderou haver defasagem salarial nas For?as Armadas.
'Os militares v?m desde o final do governo do presidente Fernando Henrique sendo prejudicados e com uma defasagem salarial, como ? que resolve isso?... eu acho que essa distor??o em algum momento precisava ser tratada. Se foi excessiva ou n?o eu n?o sei porque eu n?o vi o projeto ainda', disse o presidente da C?mara.
(Reportagem de Mateus Maia)
Escrito por Redação
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