Maia indica que 2º turno da Previdência depende do quórum e pode ficar para agosto

(Reuters) - O presidente da C?mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira que n?o adianta querer correr com a reforma da Previd?ncia colocando em risco sua aprova??o em segundo turno e que vai avaliar com os partidos as perspectivas de qu?rum tanto de s?bado como da pr?xima semana, indicando que a conclus?o da tramita??o na Casa pode ficar para agosto.

A previs?o inicial de Maia era ter a reforma aprovada em primeiro e segundo turnos at? s?bado, mas negocia??es de ?ltima hora atrasaram o cronograma. A C?mara ainda analisa nesta sexta destaques que precisam ser votados para concluir o primeiro turno.

Depois disso, o texto, que est? sendo modificado, precisa retornar ? comiss?o especial antes que possa ser realizada a vota??o sem segundo turno.

'O que a gente n?o pode ? correr o risco de ir para um segundo turno e perder a vota??o', disse Maia a jornalistas ao chegar na C?mara, argumentando que, embora n?o seja seu desejo, n?o ser?o 10, 15 dias a mais que far?o diferen?a.

'Eu acho que nessa hora, a nossa paci?ncia, a nossa capacidade de di?logo precisa prevalecer em rela??o a querer empurrar com muita rapidez o processo, querer tocar muito r?pido e correr o risco de ter um resultado no segundo turno com qu?rum baixo ou chamar, n?o ter qu?rum e n?o ter nem sess?o', afirmou.

Maia disse que vai consultar todos os partidos ao longo do dia para ver a proje??o de qu?rum de cada um deles para s?bado e para a pr?xima semana, lembrando que em agosto o qu?rum ? certo.

O presidente da C?mara tamb?m minimizou o impacto fiscal dos destaques que est?o sendo aprovados e que preveem modifica??es no texto aprovado anteriormente na comiss?o especial. Segundo ele, isso deve ficar entre 15 e 25 bilh?es de reais.

Ressaltou, no entanto, que se destaques do PT, a serem votados ainda, n?o forem derrotados, eles tiram cerca de 100 bilh?es de reais de economia. Maia disse mais cedo que a reforma vai garantir uma economia bem acima de 900 bilh?es de reais.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)