Maia diz que PEC do Orçamento de guerra deve sair entre esta 3ª e 4ª
Publicada em
Atualizada em
BRAS?LIA (Reuters) - O presidente da C?mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que deve ser apresentada entre esta segunda e a ter?a-feira uma Proposta de Emenda ? Constitui??o (PEC) para separar os gastos com o enfrentamento da crise causada pelo novo coronav?rus do Or?amento do governo.
Em entrevista ? CNN, Maia defendeu a medida como uma forma de facilitar e agilizar a aloca??o de recursos emergenciais. Mais cedo, em debate virtual com o BTG Pactual, Maia afirmou que a medida ir? estabelecer um regime extraordin?rio de contrata??es para o momento de crise por conta do novo coronav?rus, separado do Or?amento principal.
?Estamos propondo, entre hoje e amanh?, uma emenda constitucional para segregar o or?amento da crise, para que a estrutura t?cnica do governo de todas as ?reas tenha mais tranquilidade para decidir o gasto p?blico?, disse o presidente da C?mara.
Mais cedo, na videoconfer?ncia do BTG Pactual, Maia defendeu que a crise seja tratada com um ?or?amento de guerra?.
?Temos que tratar a crise de forma separada. At? estou propondo ao governo que a gente possa aprovar uma PEC que institua um regime extraordin?rio fiscal de contrata??es exclusivamente para a crise. De a gente separar o Or?amento fiscal do or?amento da crise?, explicou, mais cedo.
?A minha proposta ? exatamente essa, a gente cria um or?amento de guerra, a gente segrega esse or?amento do Or?amento fiscal do governo.?
Questionado sobre a destina??o de recursos do fundo eleitoral para as medidas de enfrentamento ? crise do novo coronav?rus, Maia lembrou que o Congresso Nacional aprovou, na ?ltima semana, o estado de calamidade, dando liberdade ao governo e liberando-o do cumprimento da meta fiscal.
?O presidente (da Rep?blica) tem toda a liberdade para usar todo o Or?amento e ampliar o gasto?, pontuou o deputado, na entrevista ? CNN.
?Temos que resolver o problema de hoje com qualquer das rubricas?, continuou. ?Se precisar tirar da pol?tica, do Judici?rio, de quem precisar tirar, vai tirar?, calculando que a crise exija um esfor?o entre 300 e 400 bilh?es de reais.
Para o deputado, haver? a discuss?o sobre as despesas p?blicas ?no momento adequado?. O parlamentar manifestou a inten??o de organizar ?nas pr?ximas semanas? uma agenda de vota??es para o enfrentamento da crise nos pr?ximos meses e defendeu que todos os Poderes possam dar a sua contribui??o --incluindo a discuss?o sobre sal?rios acima do teto.
O presidente da C?mara avaliou, ainda, que ? prematuro discutir um adiamento das elei??es --?? um tema que est? desconectado, n?o ? um tema para hoje?-- e defendeu que se aguarde dois ou tr?s meses para uma nova avalia??o sobre eventual posterga??o do pleito em 20, 30 ou 40 dias.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO