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Maior eficiência no mercado de crédito e de capitais pode pressionar inflação para cima, diz BC

Placeholder - loading - Consumidora faz compras em supermercado de São Paulo 11/01/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Consumidora faz compras em supermercado de São Paulo 11/01/2017 REUTERS/Paulo Whitaker

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O Banco Central ponderou nesta ter?a-feira que a acelera??o do mercado de cr?dito e de capitais, que vem se dando com redu??o do papel do Estado na concess?o de empr?stimos, tende a aumentar a pot?ncia da pol?tica monet?ria e pressionar a infla??o para cima.

A mensagem veio em ata do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom), na qual o BC destacou que os ?ltimos dados de atividade econ?mica e a maior efici?ncia do mercado de cr?dito e capitais podem resultar numa redu??o mais r?pida da ociosidade na economia.

Logo em seguida, por?m, o BC ponderou que a din?mica dos n?cleos de infla??o sinaliza que a ociosidade dos fatores de produ??o ainda ? elevada, num contraponto que refor?a que o BC n?o fechou as portas para uma nova redu??o na Selic, mas que depende de dados que ainda ser?o observados para seguir por esse caminho.

Na ata, alguns membros do Copom apontaram ainda que 'h? evid?ncia do come?o de um processo gradual de desintermedia??o financeira'.

A novidade veio ap?s a comunica??o do BC j? ter inclu?do na semana passada que o atual grau de est?mulo monet?rio, com a Selic em m?nimas nunca antes testadas, atua com defasagens sobre a economia, o que acontece 'em um contexto de transforma??es na intermedia??o financeira'.

Na ?ltima quarta-feira, o BC cortou a taxa b?sica de juros em 0,5 ponto pela quarta vez consecutiva, ? nova m?nima hist?rica de 4,50% ao ano, e indicou cautela em rela??o aos juros daqui para frente em meio a uma retomada econ?mica com mais ?mpeto.

Nesta manh?, o BC repetiu que o atual est?gio do ciclo econ?mico recomenda cautela na condu??o da pol?tica monet?ria. A pr?xima reuni?o do Comit? de Pol?tica Monet?ria (Copom) acontece em 4 e 5 de fevereiro.

'O comit? avaliou que o atual cen?rio econ?mico ainda prescreve pol?tica monet?ria estimulativa, mas manteve o tom de cautela ao n?o se comprometer com um novo corte na pr?xima reuni?o', disse o Bradesco em comunicado.

'Avaliamos que o Copom efetuar? um corte adicional na pr?xima reuni?o se o cen?rio base de dissipa??o do choque e de retomada gradual da economia se confirmarem no in?cio do pr?ximo ano', completou

CARNES

Por enquanto, o BC j? indicou que v? uma retomada econ?mica mais forte em curso, com a economia ganhando tra??o. O recente choque inflacion?rio nos pre?os da carne ? outro fator que atua na dire??o de pressionar o IPCA para cima, o que tamb?m foi mencionado na ata, mas com a pondera??o de que esse impacto deve ser mais forte para este ano.

'As proje??es de curto prazo (para a infla??o) foram particularmente afetadas pelos efeitos do choque de pre?o de prote?nas, que ocorreu de forma mais intensa e prematura do que esperada anteriormente', disse o BC, afirmando que o efeito direto deste movimento ser? mais concentrado no ?ltimo bimestre deste ano, afetando portanto as contas para 2019.

'No ?mbito dos (pre?os) administrados, menciona-se a presen?a de condi??es benignas para a ocorr?ncia de reajustes menores nas tarifas de energia el?trica, que j? v?m se materializando nos ?ltimos meses e devem prosseguir nos trimestres seguintes', prosseguiu a autoridade monet?ria, em refer?ncia a uma menor press?o inflacion?ria nessa frente para 2020.

As proje??es da autoridade monet?ria pelo cen?rio de mercado s?o de um IPCA em 4,0% para 2019, 3,5% em 2020 e 3,4% em 2021, em todos os casos abaixo das metas de infla??o, que s?o de 4,25%, 4,0% e 3,75%, respectivamente, sempre com margem de 1,5 ponto para mais ou para menos.

No cen?rio h?brido, as estimativas do BC s?o de um IPCA de 4,0% para 2019 e de 3,7% para 2020 e 2021. O c?lculo encosta na meta, portanto, para 2021. Na ata, o BC avaliou que este cen?rio -- que considera Selic extra?da da pesquisa Focus e taxa de c?mbio constante em 4,20 reais -- 'produz infla??o ligeiramente abaixo da meta para 2020 e ao redor da meta para 2021'.

De olho nesse quadro, economistas ouvidos pelo BC na mais recente pesquisa Focus preveem que haver? novo corte na Selic em fevereiro, mas desta vez de 0,25 ponto. Pela mediana das proje??es, a expectativa ? de que o Copom ent?o suba os juros no segundo semestre, num ajuste de igual magnitude, levando a taxa b?sica a fechar o pr?ximo ano em 4,5%.

Escrito por Reuters

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