Manifestantes interditam universidades e bairro comercial em meio a caos em Hong Kong
Publicada em
Por Kate Lamb e Jessie Pang
HONG KONG (Reuters) - Manifestantes antigoverno de Hong Kong paralisaram partes do polo financeiro asi?tico pelo terceiro dia seguido, nesta quarta-feira, e algumas linhas de transportes, escolas e muitos neg?cios deixaram de operar, depois que a pol?cia alertou que o agravamento da viol?ncia atingiu n?veis mortais.
Cerca de 1 mil manifestantes interditaram ruas do centro do distrito comercial na hora do almo?o. Usando trajes de escrit?rio e m?scaras proibidas, eles marcharam e lan?aram tijolos em ruas que abrigam algumas das propriedades e lojas de artigos de luxo mais caras do mundo.
A frase 'Estamos em 4 de junho de 1989' foi rabiscada nas vitrines da loja de moda Georgio Armani, uma refer?ncia ? repress?o de tropas chinesas a manifestantes pr?-democracia na Pra?a da Paz Celestial de Pequim.
Dezenas de policiais da tropa de choque tentaram dispersar as multid?es perto da bolsa de valores, lan?ando algumas pessoas no ch?o e agredindo outras com cassetetes.
Manifestantes e policiais se enfrentaram em universidades durante a noite de ter?a-feira poucas horas depois de uma autoridade de alto escal?o da pol?cia dizer que a cidade sob controle chin?s estava '? beira do colapso total'.
Os manifestantes est?o revoltados com o que veem como brutalidade policial e interfer?ncia de Pequim nas liberdades garantidas pela f?rmula 'um pa?s, dois sistemas', adotada quando a ex-col?nia brit?nica voltou ao comando chin?s em 1997.
A China negar interferir e acusou pa?ses ocidentais, como Reino Unido e Estados Unidos, de ati?arem tumultos.
Escrito por Reuters
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