Marina diz à CBN que queda em pesquisas é 'oscilação' e que continua trabalho por votos

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A candidata da Rede ? Presid?ncia, Marina Silva, minimizou nesta quinta-feira a queda que tem apresentado nas ?ltimas pesquisas de inten??o de voto, dizendo que os dados indicam apenas uma 'oscila??o' e que ? importante continuar trabalhando para conquistar o eleitor.

'Como eu dizia sempre, mesmo quando n?o tinha acontecido essa oscila??o, a pesquisa ? o resultado de um momento e eu vou continuar fazendo meu trabalho. O que eu n?o vou fazer ? trocar princ?pio por voto', disse a candidata em entrevista ? r?dio CBN na manh? desta quinta-fera.

Na ?ltima pesquisa do Ibope, divulgada na ter?a-feira, Marina apareceu com 9 por cento de inten??o de voto, frente a 12 por cento no levantamento anterior.

Na segunda-feira, pesquisa Datafolha tamb?m indicou redu??o no apoio ? candidata da Rede, com Marina aparecendo com 11 por cento ante 16 por cento na sondagem anterior do mesmo instituto.

Na entrevista desta quinta-feira, Marina tamb?m comparou a campanha do candidato do PT ? Presid?ncia, Fernando Haddad, confirmado na ter?a-feira como substituto do ex-presidente Luiz In?cio Lula da Silva, com a candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff, tamb?m indicada pelo petista.

A candidata da Rede disse que a popula??o ? quem deve 'chancelar' seu pr?prio candidato.

'N?s tivemos uma situa??o em que uma candidata foi indicada e tivemos os problemas que temos hoje no nosso pa?s. A popula??o ? que tem que decidir se ela quer continuar insistindo nessa forma de escolher um presidente para o Brasil', disse Marina.

Lula teve a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na lei da Ficha Limpa, uma vez que est? preso em Curitiba desde abril cumprindo condena??o em segunda inst?ncia por corrup??o e lavagem de dinheiro no ?mbito da opera??o Lava Jato.

Marina tamb?m criticou o teto de gastos aprovado pelo Congresso, que congelou as despesas p?blicas durante 20 anos, dizendo que a medida proposta pelo governo do presidente Michel Temer compromete os servi?os de sa?de e seguran?a.

'Agora, o Tribunal de Contas est? dizendo que o Estado brasileiro vai colapsar se ficar congelado o or?amento em 20 anos. Quando o governo congelou por 20 anos o or?amento p?blico, ele est? congelando essa seguran?a que permite que 63 mil pessoas sejam assassinadas e permite com que no Sistema ?nico de Sa?de as pessoas (tenham) que ficar tr?s meses para marcar um exame', disse.

(Por Maria Clara Pestre)