Mercado vê rombo primário maior em 2019, mas melhora conta para 2018, mostra Prisma Fiscal
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BRAS?LIA (Reuters) - Economistas passaram a ver um rombo prim?rio maior para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previd?ncia) no ano que vem, ao mesmo tempo em que melhoraram as contas para este ano, segundo o relat?rio Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira pelo Minist?rio da Fazenda.
Conforme mediana dos dados coletados at? o quinto dia ?til deste m?s, a expectativa agora ? de d?ficit prim?rio de 123,288 bilh?es de reais em 2019, contra 117,875 bilh?es de reais no levantamento anterior, mas dentro da meta de saldo negativo em 139 bilh?es de reais.
Na v?spera, o Congresso Nacional aprovou o projeto de Lei de Diretrizes Or?ament?rias (LDO) de 2019 que fixa o alvo de d?ficit prim?rio para o pr?ximo ano, mas afrouxou o texto em rela??o ? vers?o do relator, que vedava, por exemplo, a concess?o de reajustes salariais ao funcionalismo p?blico para ajudar o governo a reequilibrar as contas p?blicas.
Para este ano, economistas consultados no Prisma passaram a ver d?ficit um pouco menor, de 149,642 bilh?es de reais, ante 151,192 bilh?es de reais no levantamento de junho. A meta estabelecida pelo governo ? de rombo prim?rio de 159 bilh?es de reais.
Membros da equipe econ?mica v?m reiterando a viabilidade do cumprimento do alvo fiscal mesmo em meio a dificuldades recentes, como a greve dos caminhoneiros, que paralisou o pa?s em maio, afetando o abastecimento de produtos de v?rias cadeias. Para acabar com os protestos, o governo aceitou subsidiar a diminui??o do pre?o do diesel, a um custo fiscal total de 13,5 bilh?es de reais no ano.
Em rela??o ? d?vida bruta, os c?lculos dos economistas pioraram tanto para este ano quanto para o ano que vem, ficando em 76 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e 78,10 por cento do PIB, respectivamente. Antes, as contas eram de 75,8 por cento para 2018 e 77,8 por cento para 2019.
(Por Marcela Ayres)
Escrito por Redação
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