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Governo não deve vender mais ativos este ano, Eletrobras fica para 2021, diz Salim

Placeholder - loading - Secretário Especial de Desestatização, Salim Mattar, participa de evento em São Paulo 08/08/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Secretário Especial de Desestatização, Salim Mattar, participa de evento em São Paulo 08/08/2019 REUTERS/Amanda Perobelli

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Por Marcela Ayres

BRAS?LIA (Reuters) - O governo Jair Bolsonaro n?o deve vender mais nenhum ativo at? o fim deste ano em fun??o do cen?rio de crise e volatilidade com o coronav?rus, ambiente que tamb?m jogou a privatiza??o da Eletrobras para 2021, afirmou o secret?rio especial de Desestatiza??o do Minist?rio da Economia, Salim Mattar.

Em apresenta??o nesta quarta-feira, Salim indicou que a privatiza??o da Eletrobras agora ? prevista para o segundo trimestre do pr?ximo ano, ante expectativa anterior que ocorresse em outubro.

Apesar da mudan?a no cronograma, ele pontuou em coletiva virtual que o governo ainda espera aprovar neste ano o projeto de lei que abre caminho para a opera??o da Eletrobras.

'T?o logo passe essa crise do coronav?rus, l? para julho, agosto, queremos retomar com um pouco mais de for?a o PL na C?mara', disse.

'Agora a venda da companhia n?s vamos avaliar no segundo trimestre de 2021, para avaliar como est? o mercado, quais as condi??es de venda.'

Salim afirmou que, em fun??o dos impactos do surto de Covid-19 na economia, ? 'absolutamente natural e compreens?vel' que o governo e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ?mico e Social (BNDES) tenham esticado seu cronograma para desestatiza??es e venda de participa??es.

Agora, o Minist?rio da Economia passou a contar com a privatiza??o dos Correios, Codesp e Telebras somente em 2022, contra o segundo semestre de 2021 antes. Para a EBC, a expectativa foi mantida em 2022.

Salim reconheceu que a meta de venda de 150 bilh?es de reais em ativos neste ano n?o ser? atingida, apontando que n?o h? clima e nem ambiente para desestatiza??es ap?s o governo ter conseguido levantar 23,5 bilh?es de reais nos primeiros meses do ano com venda de ativos da BNDESPar, bra?o de investimentos do BNDES.

'N?o podemos vender as empresas na bacia das almas', afirmou Salim. 'Neste ano n?o acreditamos que haver? oportunidade para venda de ativos', completou.

O secret?rio destacou que, considerando as participa??es cuja venda estava prevista, o saldo de desinvestimento a fazer neste ano seria de 70 bilh?es de reais, levando em conta valores de mercado auferidos neste m?s.

'Com a bolsa nesse n?vel n?o ? o momento ideal de vender esses investimentos, essas participa??es. N?s teremos que ter momento oportuno, em que o mercado retorne, para que n?s possamos --dependendo desses valores que pertencem ao cidad?o pagador de impostos-- vender essas participa??es pelo melhor pre?o poss?vel', afirmou ele.

'Ent?o teremos que aguardar um per?odo de tempo, que n?o sabemos precisar se tr?s, seis meses, quatro anos. N?s n?o sabemos precisar porque, por exemplo, a crise de 2007-2008 gastou oito anos para poder retornar.'

Nesta quarta-feira, o Ibovespa, principal ?ndice da bolsa, fechou acima de 80,8 mil pontos. Quando Salim anunciou a meta de 150 bilh?es de reais em vendas para este ano, em 14 de janeiro, o Ibovespa encerrou a sess?o com 117,6 mil pontos.

Durante a coletiva, o secret?rio tamb?m afirmou que o BNDES vai reter o pagamento de Instrumento H?brido de Capital e D?vida (IHCD) ? Uni?o neste ano, com os recursos sendo utilizados para financiar cadeias importantes da economia em meio ? crise.

Escrito por Reuters

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