Ministro da Economia do Reino Unido planeja dobrar crescimento após o Brexit, diz Financial Times
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LONDRES (Reuters) - O ministro da Economia, Sajid Javid, planeja dobrar a taxa de crescimento econ?mico do Reino Unido, depois que o pa?s deixar a Uni?o Europeia, mas n?o defender? grandes setores manufatureiros que desejarem seguir as regras do bloco.
Em entrevista ao Financial Times antes de viajar para encontrar l?deres empresariais em Davos, Su??a, Javid afirmou que o Reino Unido n?o se comprometer? a seguir regras da UE em discuss?es comerciais depois do Brexit.
?N?o haver? alinhamento, n?o obedeceremos regras, n?o estaremos no mercado ?nico e n?o estaremos na uni?o aduaneira - e faremos tudo isso antes do fim do ano?, disse.
A C?mara de Com?rcio do Reino Unido (BCC, sigla em ingl?s), disse que empresas queriam ser pragm?ticas em rela??o a esta abordagem ao Brexit, mas acrescentou que o governo precisa esclarecer seus planos.
?Incerteza em torno da extens?o das diverg?ncias gera o risco de empresas transferirem sua produ??o para outros lugares?, disse a diretora co-executiva da BCC, Claire Walker.
O Partido Trabalhista, de oposi??o, afirmou que os planos de Javid representam uma ideologia de direita que substitui o senso comum, e que empregos na ind?stria de motores e manufatura seriam amea?ados.
O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou que n?o haveria extens?o na janela de 11 meses na qual ele espera negociar um acordo de longo prazo com a UE, para depois de o Reino Unido sair, em 31 de janeiro, apesar de o bloco dizer que isso seria irreal.
O Financial Times informou que Javid quer aumentar as taxas de crescimento econ?mico anual para 2,75%, percentual observado na segunda metade do s?culo XX, atrav?s de um maior investimento em treinamento de habilidades e infraestrutura f?sica.
A economia brit?nica provavelmente cresceu cerca de 1,3% no ano passado, e o Banco da Inglaterra estima que lutar? para crescer muito mais r?pido a longo prazo devido ? redu??o da imigra??o e maior atrito comercial ap?s o Brexit.
(Por Bhargav Acharya)
Escrito por Reuters
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