Novo livro de Woodward diz que Trump queria que presidente sírio fosse assassinado
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Por Andy Sullivan
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, queria que o presidente da S?ria, Bashar al-Assad, fosse assassinado no ano passado, mas seu secret?rio de Defesa ignorou o pedido, de acordo com um novo livro que retrata assessores seniores de Trump ?s vezes desconsiderando ordens presidenciais para limitar o que veem como comportamentos prejudiciais e perigosos.
Trechos do livro, ?Fear: Trump in the White House? escrito pelo rep?rter Bob Woodward, conhecido pelo esc?ndalo Watergate, foram publicados pelo Washington Post nesta ter?a-feira. O livro, que est? previsto para ser lan?ado em 11 de setembro, ? o mais recente a detalhar tens?es dentro da Casa Branca sob a Presid?ncia de 20 meses de Trump.
'? apenas mais um livro ruim', disse Trump ao Daily Caller.
O livro retrata Trump como propenso a explos?es profanas e tomadas de decis?es por impulso, criando uma imagem de caos que Woodward diz ser equivalente a um ?golpe de Estado administrativo? e um ?colapso nervoso? do Poder executivo.
De acordo com o livro, Trump disse ao secret?rio de Defesa, Jim Mattis, que queria que Assad fosse assassinado ap?s o presidente s?rio realizar um ataque com armas qu?micas contra civis em abril de 2017.
Mattis disse a Trump que iria ?resolver isto?, mas ao inv?s disto desenvolveu um plano para um ataque a?reo limitado que n?o amea?ou Assad pessoalmente.
Mattis disse a associados ap?s um incidente separado que Trump agiu como ?um estudante da quinta ou sexta s?rie?, de acordo com o livro.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que o livro ? ?nada mais que hist?rias inventadas, muitas por ex-funcion?rios desapontados, contadas para fazer o presidente parecer mal?.
O Pent?gono se negou a comentar.
Woodward ganhou fama internacional por sua reportagem sobre o esc?ndalo Watergate na d?cada de 1970 e desde ent?o escreveu uma s?rie de livros que forneciam bastidores de administra??es presidenciais e outras institui??es de Washington. Para este livro, Woodward conversou com assessores seniores e outros informantes garantindo que n?o iria revelar como conseguiu suas informa??es, segundo o Post.
Entre suas outras revela??es: o ex-assessor econ?mico Gary Cohn roubou uma carta da mesa de Trump que o presidente planejava assinar e que iria retirar os Estados Unidos de um acordo comercial com a Coreia do Sul.
Cohn, que tentou conter os impulsos protecionistas de Trump, tamb?m planejava remover um memorando similar que iria retirar os EUA do Tratado de Livre Com?rcio da Am?rica do Norte com o M?xico e Canad?, escreveu Woodward.
?Eu vou s? retirar o papel da mesa dele?, disse Cohn a outro assessor da Casa Branca, de acordo com o livro.
Os EUA permanecem como parte de ambos acordos comerciais, ? medida que negociam novos termos.
PIOR EMPREGO
Outros assessores insultaram Trump pelas costas. O chefe de gabinete John Kelly chamou Trump de ?idiota? e disse: ?N?s estamos na terra dos loucos... Esse ? o pior emprego que j? tive?.
Trump travava assessores seniores com desprezo, diz o livro, dizendo ao secret?rio de Com?rcio, Wilbur Ross, que ele j? passou de seu auge e chamando o secret?rio de Justi?a, Jeff Sessions, de ?mentalmente retardado?.
Kelly, em afirma??es divulgadas pela Casa Branca, disse nunca ter chamado o presidente de idiota e chamou a hist?ria de ?total besteira?.
Trump se tornou cada vez mais paran?ico e afoito com uma investiga??o federal em andamento sobre se sua campanha conspirou com a R?ssia em suposta interfer?ncia de Moscou na elei??o presidencial de 2016, fazendo com que assessores comparassem Trump com o ex-presidente Richard Nixon durante o esc?ndalo Watergate, relatou Woodward.
O ex-advogado de Trump, John Dowd, simulou uma entrevista com Trump para convenc?-lo de que iria cometer perj?rio se concordasse em falar com o procurador especial Robert Mueller, que lidera a investiga??o sobre a R?ssia, diz o livro.
Escrito por Redação
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