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Para famílias de vítimas do 11 de Setembro, novas técnicas de DNA reabrem feridas

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Por Gabriella Borter e Barbara Goldberg

NOVA YORK (Reuters) - Um avan?o nas an?lises de DNA est? ajudando a identificar mais v?timas dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York, mas o progresso cient?fico consola pouco as fam?lias daquelas cujos restos mortais podem ter sido enterrados em um aterro sanit?rio.

O n?mero oficial de mortes dos ataques ao World Trade Center de Manhattan ? de 2.753, incluindo os desaparecidos e dados como mortos. S? 1.642 deles, ou certa de 60 por cento, foram identificados.

O Instituto M?dico Legal da Cidade de Nova York trabalha h? 17 anos para identificar as 1 mil v?timas restantes, e fez mais cinco identifica??es positivas aproveitando avan?os nas t?cnicas de coleta de DNA nos ?ltimos cinco anos.

Essas inova??es foram contradit?rias para as fam?lias que lutaram em v?o para impedir a cidade de criar um parque no enorme aterro de Fresh Kills de Staten Island, onde 1,8 milh?o de toneladas de escombros das Torres G?meas foram lan?ados e enterrados.

'Estamos gratos por a identifica??o continuar, mas h? mais material que poderia ter sido parte disso', disse Diane Horning, que comandou uma batalha judicial fracassada de um grupo chamado Fam?lias do World Trade Center por um Enterro Adequado, que esperava impedir parte do projeto do parque.

Diane liderou o grupo apesar de seu filho Matthew, de 26 anos, ter sido um dos primeiros identificados. Administrador de bases de dado de uma seguradora, ele trabalhava no 95? andar da Torre Norte quando os avi?es atingiram os edif?cios.

Em 2009 o Tribunal de Apela??es do Segundo Circuito de Nova York determinou que as acusa??es de que a cidade lidou equivocadamente com os restos de Fresh Kills equivaleu a uma 'falta de cuidado apropriado', o que n?o bastou para vencer um processo contra a cidade.

? ?poca autoridades de Nova York disseram que a cidade n?o queria ser insens?vel ou ofender as fam?lias das v?timas.

Para criar o parque, o aterro de Fresh Kills foi coberto com uma camada de solo e outros materiais para evitar a libera??o de gases t?xicos vindos do lixo em decomposi??o na atmosfera, de acordo com a Alian?a do Parque de Freshkills, parceira sem fins lucrativos da cidade de Nova York no empreendimento.

Charles Wolf perdeu a esposa, Katherine, no 11 de setembro, e seus restos n?o foram identificados -- mas, se eles estiverem no aterro selado, ele o considera 'a vontade de Deus' e est? 'em paz' com isso.

Escrito por Redação

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