'Parasita' reflete disparidade social crescente na Coreia do Sul
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Por Hyonhee Shin
SEUL (Reuters) - O filme 'Parasita' conta a hist?ria de duas fam?lias sul-coreanas, os ricos Park e os pobres Kim, espelhando a desigualdade crescente na quarta maior economia asi?tica.
A produ??o fez hist?ria ao se tornar o primeiro longa n?o falado em ingl?s a receber a Oscar de melhor filme no domingo, o que desencadeou grandes comemora??es nas redes sociais da Coreia do Sul.
Sua mensagem ecoou em muitos sul-coreanos que se identificam como 'colheres de sujeira', aqueles nascidos em fam?lias de baixa renda que praticamente desistiram de ter uma casa decente ou de ascender socialmente, ao contr?rio dos 'colheres douradas', que s?o de fam?lias mais abastadas.
O filme faz uma cr?tica dura ? sociedade sul-coreana atual, e o diretor Bong Joon-ho se voltou a muitas cenas familiares nos arredores de Seul para ressaltar a disparidade entre os privilegiados e os despossu?dos da cidade.
A disparidade ? vis?vel em toda a Coreia do Sul, j? que alguns bairros de morandias prec?rias contrastam com a vida de locais mais requintados da capital.
O filme usa muitos destes recursos visuais para ilustrar a competi??o em curso na sociedade e os relacionamentos ?s vezes 'parasit?rios' entre ricos e pobres.
'As discuss?es desagrad?veis do filme provocaram sentimentos variados por tocarem em uma ferida social e colocarem os ricos contra os pobres', disse Kim Chang-hwan, morador de Seul, de 35 anos.
Escrito por Reuters
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