Parlamento fará as correções necessárias na reforma da Previdência, diz Bolsonaro
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BRAS?LIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta ter?a-feira, em Foz do Igua?u, que a proposta de reforma da Previd?ncia pode ser aperfei?oada e disse ter certeza que o Parlamento far? corre??es.
'N?o tenho a menor d?vida de que o Parlamento far? as corre??es que t?m de ser feitas que, afinal de contas, n?s n?o somos perfeitos e essa proposta tem que ser aperfei?oada', afirmou em entrevista depois da posse da nova diretoria da Hidrel?trica de Itaipu.
O governo enviou ao Congresso na semana passada a proposta de reforma da Previd?ncia com pontos considerados muito duros por boa parte dos parlamentares, que j? querem mudan?as.
Nesta ter?a, o presidente recebe pela primeira vez os l?deres partid?rios para uma reuni?o, com foco na reforma da Previd?ncia.
'Mas mais do que tudo n?s contamos com o patriotismo e o entendimento do Parlamento para que n?s possamos de fato fazer a reforma da Previd?ncia, porque caso contr?rio nosso pa?s est? fadado ao insucesso', apelou Bolsonaro em sua fala em Foz.
ITAIPU
Perguntado sobre sua reuni?o com o presidente do Paraguai, Mario Ben?tez, Bolsonaro afirmou que a visita oficial, marcada para 12 de mar?o, dever? tratar da constru??o da segunda ponte entre Brasil e Paraguai e tamb?m da quest?o das tarifas de energia de Itaipu.
'O que est? mais latente no momento ? a quest?o das pontes e vamos dar mais um passo em rela??o ?s tarifas, n?o h? d?vidas', disse o presidente. Bolsonaro disse ainda que o tratado de Itaipu 'sempre deu problema', mas que espera ver uma solu??o de consenso com a nova diretoria.
Assinado em 1973, o tratado de Itaipu prev? que em 2023 haver? revis?o dos valores para a venda ao Brasil de parte da energia produzida a que o Paraguai tem direito. Tanto o Brasil quanto o Paraguai tem direito a 50 por cento da energia produzida.
O governou criou um grupo de trabalho para analisar a revis?o do tratado. Entre outros pontos, as principais quest?es s?o o custo da tarifa e a possibilidade de permitir que a energia da usina seja vendida a qualquer comprador e n?o somente entre Brasil e Paraguai.
(Por Lisandra Paraguassu, em Bras?lia)
Escrito por Redação
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