Pentágono afirma que comandante iraniano Soleimani desenvolvia planos para atacar EUA
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WASHINGTON (Reuters) - O ataque dos Estados Unidos que matou o comandante da for?a Quds do Ir?, Qassem Soleimani, teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataques e proteger cidad?os norte-americanos no Oriente M?dio, informou o Pent?gono.
'Sob a ordem do presidente (Donald Trump), as For?as Armadas dos EUA agiram defensivamente para proteger os cidad?os norte-americanos no exterior ao matar Qassem Soleimani', afirmou o Pent?gono em um comunicado.
'Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataque', informou, reiterando que os EUA continuar?o a tomar as medidas necess?rias para proteger seus cidad?os e os interesses em todo o mundo.
De acordo com o Pent?gono, Soleimani 'orquestrou' ataques em bases de coaliz?o no Iraque ao longo dos ?ltimos meses e aprovou os 'ataques' na embaixada dos EUA e Bagd?, ocorridos no in?cio desta semana.
Uma autoridade norte-americana, que falou na condi??o de anonimato, disse que o Pent?gono estava ciente da possibilidade de uma resposta iraniana, enquanto autoridades militares estavam prontas para se defender.
O senador democrata Chris Murphy disse que, embora Soleimani fosse 'um inimigo dos Estados Unidos', o assassinato poderia colocar mais norte-americanos em risco.
'Uma das raz?es pelas quais geralmente n?o matamos autoridades pol?ticas estrangeiras ? a cren?a de que tal a??o matar? mais e n?o menos norte-americanos', tuitou Murphy.
A ex-embaixadora dos EUA na Organiza??o das Na??es Unidas (ONU), Nikki Haley, disse que a morte de Soleimani 'deve ser aplaudida por todos que buscam paz e justi?a'.
Antes do ataque, o secret?rio de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou que havia ind?cios de que o Ir? ou for?as que o pa?s apoia poderiam estar planejando ataques adicionais, alertando que o 'jogo mudou' e que ? poss?vel que os EUA tivessem que tomar medidas preventivas para proteger vidas norte-americanas.
(Reportagem de Idrees Ali, Eric Beech e Arshad Mohammed)
Escrito por Reuters
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