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Preços ao consumidor na China sobem em setembro no ritmo mais rápido desde abril de 2020

Preços ao consumidor na China sobem em setembro no ritmo mais rápido desde abril de 2020

Reuters

14/10/2022

Placeholder - loading - Mercado em Pequim 11/01/2021. REUTERS/Tingshu Wang
Mercado em Pequim 11/01/2021. REUTERS/Tingshu Wang

PEQUIM (Reuters) - Os preços ao consumidor da China subiram em setembro no ritmo mais rápido desde abril de 2020, impulsionados em grande parte pelos custos dos alimentos, limitando a margem para mais afrouxamento da política monetário com o objetivo de sustentar a economia.

O índice de preços ao consumidor subiu 2,8% em relação ao ano anterior, acelerando ante taxa de 2,5% em agosto, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísicas nesta sexta-feira, de acordo com o previsto em uma pesquisa da Reuters.

A inflação ao consumidor acelerou uma vez que os preços dos alimentos subiram 8,8% em relação ao ano anterior, de um ganho de 6,1% em agosto. Os preços da carne suína saltaram 36,0% ante 22,4% no mês anterior, e os preços dos vegetais subiram 12,1% de um aumento de 6,0% anteriormente.

A inflação subjacente permaneceu muito mais modesta, porém, com o núcleo da inflação - que exclui os preços voláteis de alimentos e energia - em 0,6% contra 0,8% em agosto.

Em uma base mensal, o índice subiu 0,3% após queda de 0,1% em agosto, também impulsonado por um aumento na inflação mensal dos preços da carne suína.

O índice de preços ao produtor subiu no ritmo mais lento desde janeiro de 2021, com alta de 0,9% em relação ao ano anterior, de 2,3% em agosto e contra expectativa de 1,0%.

Analistas esperavam que a inflação ao produtor recuasse em grande parte devido aos preços mais baixos do petróleo, com pesquisas de indúsrtria sugerindo que as empresas estavam repassando algumas economias aos clientes a fim de impulsionar as vendas.

A segunda maior economia do mundo mal cresceu no trimestre de junho e tem lutado para recuperar a tração em meio a restrições pandêmicas prolongadas, uma queda severa no mercado imobiliário e um abrandamento das exportações.

(Reportagem de Liangping Gao e Ryan Woo)

Reuters

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