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Presidente da Boeing enfrenta pressão da UE sobre acordo com Embraer, dizem fontes

Placeholder - loading - Logo da Embraer é visto durante a feira latino-americana sobre aviação executiva (LABACE), no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Brasil, 14/08/2018. REUTERS / Paulo Whitaker
Logo da Embraer é visto durante a feira latino-americana sobre aviação executiva (LABACE), no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Brasil, 14/08/2018. REUTERS / Paulo Whitaker

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Por Tim Hepher

PARIS (Reuters) - Enquanto o novo presidente-executivo da Boeing da lida com a crise imediata do jato 737 MAX, ele tamb?m enfrenta perguntas urgentes dos reguladores europeus sobre um acordo para comprar o bra?o comercial da Embraer - visto como chave para sua estrat?gia de longo prazo.

Os reguladores da Uni?o Europeia que investigam o acordo de 4,2 bilh?es pediram mais de 1,5 milh?o de p?ginas de informa??es e dados em mais de 20 anos de campanhas de vendas, disseram ? Reuters duas fontes familiarizadas com o assunto.

O volume de pedidos destaca as preocupa??es da Comiss?o Europeia em rela??o a um acordo que suspeita que ir? reduzir o n?mero de participantes importantes no mercado global de jatos de tr?s para dois, disseram as fontes, falando sob condi??o de anonimato.

Qualquer atraso ou descarrilamento da transa??o seria um rev?s adicional para a Boeing, que na segunda-feira nomeou David Calhoun como seu novo presidente-executivo, em meio a uma crise devido ? suspens?o do seu 737 MAX, ap?s dois acidentes fatais.

Calhoun conhece a Embraer de sua antiga fun??o s?nior na fabricante de motores General Electric e espera-se que se esforce muito para a uni?o, disse uma fonte do setor.

A Boeing concordou em comprar 80% da divis?o de jatos comerciais da Embraer, que compete com o Airbus da Europa no mercado de avi?es com menos de 150 assentos.

A Airbus j? havia comprado o principal concorrente da fam?lia de jatos E2 de 80 a 120 assentos da Embraer da canadense Bombardier e est? registrando vendas do renomeado A220 enquanto a aquisi??o da Embraer pela rival norte-americana faz progressos lentos.

Originalmente estabelecido para 2019, o acordo Boeing-Embraer foi adiado depois que a Comiss?o decidiu em outubro aprofundar uma investiga??o sobre concorr?ncia, agora prevista para terminar no final de fevereiro.

As fontes disseram que a Comiss?o solicitou dados extras al?m das centenas de milhares de informa??es compartilhadas por outros reguladores e que estava examinando dados de mais de 1.000 campanhas de vendas reais ou potenciais em duas d?cadas.

Fontes dos EUA negam que o acordo reduza o mercado de tr?s para dois participantes, dizendo que os mercados principal e regional s?o separados, mesmo que a Airbus tenha um p? nos dois campos.

Agora, advogados de todos os lados aguardam para ver se a Comiss?o lan?a uma 'declara??o de obje??es', uma etapa que pode levar a um pedido de concess?es para garantir a aprova??o.

A Comiss?o e as empresas se recusaram a comentar.

Estados Unidos, Jap?o e China aprovaram o acordo e o Brasil deve confirmar o apoio preliminar em breve.

(Reportagem adicional de Foo Yun Chee e Marcelo Rochabrun)

Escrito por Reuters

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