Presidente de Cuba aponta crescimento econômico aquém da expectativa após aprovação de nova Constituição
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Por Marc Frank
HAVANA (Reuters) - A economia de Cuba cresceu menos do que o esperado na primeira metade de 2018, e a crise de liquidez em curso for?ar? um novo aperto no cinto, disse o presidente Miguel D?az-Canel no domingo.
D?az-Canel, que substituiu o ex-presidente Ra?l Castro em abril, discursou a parlamentares em uma reuni?o da Assembleia Nacional depois de estes debaterem e aprovarem uma Constitui??o reformulada.
A nova Constitui??o procura manter o sistema socialista de partido ?nico, mas instituir uma grande reorganiza??o governamental e abrir caminho para o reconhecimento dos neg?cios privados e direitos para l?sbicas, gays, bissexuais e transg?neros. Ela ser? submetida a debate p?blico at? novembro e depois a um referendo.
O governo tamb?m est? tentando fazer mudan?as em sua economia centralizada de estilo sovi?tico com a meta de criar um socialismo 'pr?spero e sustent?vel'.
Desde que os pre?os do petr?leo despencaram em 2014 e a Venezuela, o aliado mais pr?ximo e principal parceiro econ?mico e fornecedor de petr?leo do pa?s, entrou em crise, as rendas em moeda estrangeira e as remessas de petr?leo v?m caindo continuamente, o que obrigou a cortes nas importa??es e no uso de energia.
A economia cresceu 1,1 por cento no primeiro semestre, disse D?az-Canel, menos do que os 2 por cento previstos pelo governo para 2018 e o crescimento de 1,6 por cento do ano passado.
O governo cubano disse que precisa crescer at? 7 por cento ao ano para se desenvolver e se recuperar totalmente do colapso de sua antiga benfeitora Uni?o Sovi?tica e, mais recentemente, da crise venezuelana.
A queda de arrecada??o levou Cuba a adiar os pagamentos de muitos fornecedores e parceiros de empreendimentos conjuntos nos ?ltimos dois anos, como Havana admitiu.
No domingo D?az-Canel pediu ao pa?s que trabalhe mais duro para melhorar a economia e 'restabelecer gradualmente a credibilidade financeira da na??o'.
Economistas cubanos estimam que o pa?s precisa de um crescimento anual de at? 3 por cento para empatar as contas.
'A situa??o financeira continua tensa... for?ando a ado??o de medidas adicionais para controlar os recursos no segundo semestre', explicou D?az-Canel, citando o clima ruim e a queda no turismo e em outras fontes de renda de exporta??o.
(Reportagem adicional de Sarah Marsh e Nelson Acosta)
Escrito por Redação
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