Produção industrial da China avança em abril com reabertura mas preocupação com empregos pesa sobre consumo
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Por Kevin Yao e Gabriel Crossley
PEQUIM (Reuters) - A produ??o industrial da China aumentou pela primeira vez neste ano conforme o pa?s ressurge lentamente das paralisa??es devido ao coronav?rus, embora o consumo tenha permanecido fraco em meio ?s perdas de emprego.
A produ??o industrial cresceu 3,9% em abril sobre o ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, contra expectativa de alta de 1,5% em pesquisa da Reuters e queda de 1,1% em mar?o.
Ap?s meses de isolamento, a China est? reabrindo sua economia uma vez que o surto fica sob controle. A produ??o de petr?leo, carv?o, metais e eletricidade aumentou depois que as f?bricas retomaram as opera??es em abril.
Entretanto, a China continua a enfrentar grandes desafios no setor de servi?os, particularmente o varejo, e conforme a pandemia varre o resto do mundo afetando outras economias e parceiros comerciais.
Uma preocupa??o em particular para as autoridades antes da reuni?o anual do Parlamento no pr?ximo ano ? a perspectiva de aumento do desemprego, que apresenta riscos pol?ticos significativos para a popula??o de 1,4 bilh?o.
'No geral, esse conjunto de dados mostra apenas pequenas e graduais melhoras na atividade econ?mica, o que pode afetar os mercados j? que a China ? considerada a primeira economia a sair do Covid-19', disse Iris Pang, economista-chefe do ING.
Embora grande parte da economia tenha reaberto, muitas ind?strias enfrentam redu??o ou cancelamento das encomendas do exterior.
A taxa de desemprego da China para abril foi de 6,0%, ligeiramente acima do m?s anterior.
Essas press?es do desemprego devem afetar as finan?as das fam?lias e pressionar o consumo.
Os gastos do consumidor permaneceram fracos em abril, com as vendas no varejo caindo 7,5%, contra expectativa de queda de 7,0% e ampliando a queda dos tr?s primeiros meses do ano.
O investimento em ativos fixos recuou 10,3% entre janeiro e abril, contra proje??o de recuo de 10,0% e ap?s queda de 16,1% em janeiro-mar?o.
Escrito por Reuters
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