Protesto de caminhoneiros afeta fluxo no porto de Santos, diz cooperativa de motoristas

S?O PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - Caminhoneiros realizam nesta segunda-feira uma manifesta??o de 24 horas na entrada do porto de Santos, o maior do Brasil, o que reduziu o n?mero de ve?culos que normalmente entram no local, segundo uma cooperativa de motoristas de caminh?es.

N?o houve bloqueio na via de acesso ao porto, informou a administra??o portu?ria, que n?o tinha uma avalia??o imediata para confirmar a informa??o da cooperativa.

Mas a assessoria de imprensa do porto afirmou que o movimento dos caminhoneiros afetou a descarga de produtos nas esteiras de gran?is minerais, que usualmente transportam fertilizantes importados, na ?rea do cais p?blico.

De acordo com Marcelo Aparecido, representante da cooperativa dos caminhoneiros aut?nomos de Santos, centenas de caminh?es deixaram de ingressar no porto, informa??o esta que n?o p?de ser confirmada.

Ele disse ainda, ? Reuters, que um l?der sindical foi detido ap?s uma a??o policial.

A administra??o portu?ria havia conseguido uma liminar judicial para que os caminhoneiros n?o bloqueassem os acessos ao porto.

Mais cedo, alguns motoristas que chegavam ao porto estavam sendo convencidos pelos manifestantes a dar meia volta, deixando de levar as mercadorias aos terminais, segundo reportagem da Globonews.

Alguns manifestantes ficaram desde o in?cio da madrugada no canteiro central de uma avenida de acesso ao porto, para quem chega pela Rodovia Anchieta.

Motoristas protestam, entre outras coisas, por uma redu??o no ICMS do diesel, como forma de baratear o combust?vel que responde pela maior parte dos custos da categoria.

O protesto acontece alguns dias depois de o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), adiar o julgamento de a??es de inconstitucionalidade da tabela de frete m?nimo, que estava marcado para esta semana. Uma audi?ncia de concilia??o foi marcada para mar?o.

A manifesta??o ocorre em um momento importante para o escoamento da safra de soja do Brasil, que est? em colheita. O porto, contudo, tamb?m recebe cargas por ferrovia.

Na pr?xima quarta-feira, os caminhoneiros dever?o realizar uma manifesta??o em S?o Paulo.

(Por Roberto Samora e Rodrigo Viga Gaier)