Quanto mais perto da eleição, mais difícil aprovar privatização da Eletrobras, diz Maia
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Por Luana Maria Benedito
S?O PAULO (Reuters) - O presidente da C?mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez nesta ter?a-feira a avalia??o de que, quanto mais se aproximam as elei??es municipais de outubro deste ano, mais dif?cil fica a aprova??o da privatiza??o da Eletrobras pelo Congresso Nacional.
Maia disse, em evento do banco BTG em S?o Paulo, que a proposta de privatiza??o da estatal el?trica enfrenta dificuldades no Senado que devem se agravar com o caminhar do calend?rio eleitoral.
'Eletrobras a gente precisa resolver no Senado. Se o governo organizar minimamente uma modelagem que atenda ao Senado, temos toda a condi??o para votar. Est? bem madura a vota??o da mat?ria', avaliou Maia, ao comentar a proposta de privatiza??o da estatal que tramita no Congresso.
'Quanto mais perto da elei??o, mais dif?cil que a gente consiga aprov?-la ainda neste ano. Ent?o quanto mais r?pido se construir um acordo no Senado, acho que fica mais f?cil que a gente consiga enfrentar este tema', ressalvou.
Maia tamb?m afirmou que ? poss?vel que a Proposta de Emenda ? Constitui??o que aciona gatilhos para evitar o descumprimento de regras fiscais, a chamada PEC Emergencial, seja aprovada no primeiro semestre deste ano, apontando que o Senado deve aprovar a mat?ria at? mar?o e, ap?s isso, ela ser? analisada pelos deputados.
'Essa mat?ria vai ter muito apoio. A gente precisa reduzir as despesas do Estado para que, com nosso or?amento, a gente possa atender as nossas demandas e as demandas da sociedade brasileira. Por isso, tem at? a chance da C?mara aprovar um texto mais ambicioso daquele que o governo mandou.'
O presidente da C?mara tamb?m disse que a PEC do Fundo Nacional da Educa??o B?sica (Fundeb), que vence no final deste ano, deve ser votada at? mar?o na Casa e apontou a reforma tribut?ria como principal prioridade neste momento para o pa?s.
Maia afirmou que h? chances das mudan?as tribut?rias serem aprovadas at? o final deste semestre e garantiu que n?o haver? aumento de impostos no Brasil, tampouco a volta de um tributo nos moldes da extinta Contribui??o Provis?ria sobre Movimenta??es Financeiras (CPMF).
'N?s n?o vamos aceitar a volta da CPMF. A carga tribut?ria brasileira j? ? de 36% do PIB. O que n?s vamos garantir na reforma tribut?ria ? que a carga tribut?ria no Brasil vai cair. ? de 36 para baixo nos pr?ximos anos. N?o haver? nenhuma chance de ter 1 real de aumento real na nossa carga tribut?ria', assegurou em entrevista a jornalistas ap?s a palestra.
Escrito por Reuters
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