RJ e SP ampliam medidas restritivas contra coronavírus; Witzel vai declarar emergência

RIO DE JANEIRO/S?O PAULO (Reuters) - O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou nesta segunda-feira que o Estado entrar? em emerg?ncia por causa da pandemia de coronav?rus, em medida que amplia restri??es ? circula??o de pessoas e agiliza processos de aquisi??o de equipamentos e contrata??o de profissionais de sa?de.

Segundo Witzel, a declara??o de emerg?ncia vai orientar o fechamento de bares, restaurantes e shoppings. Os servi?os de delivery poder?o ser mantidos, inclusive por estabelecimentos localizados em pra?as de alimenta??o de shoppings.

'Em nome de Deus e do bom senso, que as pessoas fiquem em casa durante o per?odo de avan?o do coronav?rus, e que n?o encarem a aus?ncia do trabalho e dos estabelecimentos de ensino e comerciais como um per?odo de f?rias', disse o governador a jornalistas.

Ele n?o descartou ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso da necessidade de medidas mais en?rgicas de restri??o.

'Se for o caso de chegarmos ? conclus?o que medidas mais contundentes ter?o que ser tomadas, n?o tomarei sozinho. Vou me reunir com o governador (Jo?o) Doria, (Romeu) Zema, Rui Costa, que representam os Estados mais populosos, e vamos ao STF, para que o Supremo diga o que pode e n?o pode fazer', afirmou.

'Se nada for feito, vamos ter mais de 20 mil infectados (no Rio). Meu apelo ?: n?o desafiem essa doen?a.'

S?O PAULO

O governo de S?o Paulo tamb?m anunciou nesta segunda-feira novas medidas de combate ? dissemina??o do coronav?rus, incluindo restri??es aos atendimentos presenciais em ?rg?os como Detran, Poupatempo e Centros de Integra??o da Cidadania.

Eles passar?o a priorizar servi?os online e atendimentos ? dist?ncia, enquanto a rede de restaurantes Bom Prato ampliar? os hor?rios de servi?o para redistribuir fluxos de pessoas.

Al?m disso, o governo aumentou as restri??es a eventos p?blicos no Estado, suspendendo por 30 dias situa??es que possam gerar aglomera??es --antes, havia toler?ncia a atos com at? 500 pessoas. A recomenda??o tamb?m vale para eventos privados.

(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro, e Gabriel Araujo, em S?o Paulo)