Seleção feminina dos EUA desfila em NY sob clamores por igualdade salarial
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Por Matthew Lavietes e Amy Tennery
NOVA YORK (Reuters) - Entre confetes e brados de 'sal?rios iguais', Nova York homenageou a sele??o feminina de futebol dos Estados Unidos, nesta quarta-feira, com um desfile pelas ruas para comemorar o t?tulo da Copa do Mundo, refor?ando o surgimento das jogadoras como ?cones dos direitos das mulheres.
A vit?ria dos EUA de 2 x 0 sobre a Holanda na final de domingo coroou uma campanha que atraiu uma grande audi?ncia televisiva e um interesse p?blico in?dito.
O desfile desta quarta-feira pela Broadway, no distrito financeiro da Nova York, tamb?m ressaltou a luta das jogadoras pela paridade salarial com seus colegas da sele??o masculina, e por extens?o o tema da paridade salarial para as mulheres em geral.
Fam?lias se apertaram contra as barreiras de metal da pol?cia no in?cio da parada, ansiosas para ter um vislumbre de jogadoras como Alex Morgan, Carli Lloyd e Megan Rapinoe, artilheira do torneio e l?der sem papas na l?ngua do time, enquanto elas passavam em carros aleg?ricos abertos ao longo do trajeto.
'Elas n?o deveriam ter que conquistar um t?tulo para receber a quantia certa', disse Jessica Hicks, professora de Nova Jersey que assistia ao evento com sua filha Aria, de 14 anos.
Olivia Ciampi, de 15 anos, de Rockaway, no Queens, que se juntou ? multid?o com a m?e, concorda que a igualdade salarial para a sele??o est? atrasada.
'Elas trabalham muito duro e conquistam muitos t?tulos, elas realmente fazem muito e merecem', disse.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, foi um passo al?m, dizendo em uma coletiva de imprensa que, se o sal?rio fosse baseado no desempenho, a sele??o feminina deveria ser mais bem compensada do que o time masculino.
'Elas praticam o mesmo esporte que os jogadores praticam. Ali?s, elas o praticam melhor, com resultados melhores', disse Cuomo.?'Se existe qualquer l?gica econ?mica, os homens deveriam receber menos do que as mulheres. Sejamos honestos!'
Em mar?o, todas as 28 jogadoras entraram com uma a??o civil de discrimina??o de g?nero contra a Federa??o de Futebol dos EUA, exigindo uma remunera??o igual ? de seus equivalentes masculinos.
(Reportagem adicional de Catherine Koppel)
Escrito por Redação
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