Serviços do Brasil terminam 2º tri com queda após junho mais fraco em 4 anos
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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira
S?O PAULO (Reuters) - O volume de servi?os no Brasil apresentou em junho o pior resultado para o m?s em quatro anos em meio a quedas generalizadas, terminando o segundo trimestre com acelera??o das perdas.
No m?s, o volume do setor recuou 1,0% em rela??o a maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) nesta sexta-feira. Essa ? a primeira perda depois de dois resultados positivos seguidos e a pior para junho desde 2015, quando o volume tamb?m contraiu 1,0%.
Com isso, o setor teve no segundo trimestre contra??o de 0,6%, acelerando as perdas ap?s queda de 0,5% nos tr?s primeiros meses do ano.
Na compara??o com o mesmo m?s de 2018, houve recuo de 3,6% no volume, no pior junho da s?rie iniciada em 2011, dado que este ano teve dois dias ?teis a menos.
As expectativas em pesquisa da Reuters eram de quedas de 0,4% na compara??o mensal e de 2,1% por cento na base anual.
'O setor de servi?os est? travado e o empres?rio ainda n?o preencheu o seu espa?o, talvez ? espera de algo novo', afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
'Medidas como o saque do FGTS t?m um efeito na economia como um todo, mas no caso do setor de servi?os menos. Se todos os 500 reais dos saques fossem gastos em consumo isso daria impacto, mas tem gente que vai usar no pagamento de d?vidas', completou.
Segundo os dados do IBGE, todas as cinco atividades pesquisadas apresentaram perdas, com destaque para as de 2,6% em servi?os de informa??o e comunica??o.
J? o setor de transportes, servi?os auxiliares aos transportes e correio apresentou queda de 1,0% no volume, enquanto outros servi?os ca?ram 2,3% e servi?os profissionais, administrativos e complementares perderam 0,1%. Os servi?os prestados ?s fam?lias registraram perdas de 0,2% no volume.
O setor de servi?os brasileiro ainda enfrenta um cen?rio no pa?s de infla??o baixa contrabalan?ada pelo desemprego alto, e a economia ainda mostra dificuldades para avan?ar.
Nesta semana, o IBGE informou que as vendas varejistas subiram 0,1% e tiveram o melhor resultado para junho em dois anos, mas ainda assim encerraram o segundo trimestre com queda.
Escrito por Redação
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